DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DE ALERGIA ALIMENTAR E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ALERGICAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Marília Porto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86288
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A alergia alimentar é uma preocupação crescente de cuidados na saúde, a qual pode ser definida como um efeito adverso de uma resposta imune específica que ocorre de forma reprodutível, após a exposição a um determinado alimento. Assim, o presente estudo teve como objetivo padronizar uma técnica imunoenzimática utilizando a saliva como metodologia não invasiva para diagnosticar alergia alimentar. As amostras de soro e saliva foram coletadas de 56 crianças, divididas em dois grupos: o grupo experimental, composta por 36 crianças, as quais passaram por uma avaliação nutricional bem como analisadas quanto ao tempo de aleitamento materno, alimento desencadeante e manifestações alérgicas. Já o segundo grupo foi composto por 20 crianças com ausência de alergia aos alimentos investigados na pesquisa, escolhidos na sala de espera da consulta de rotina ao pediatra. As amostras de soro e saliva coletadas, foram submetidas ao teste ELISA, visando a detecção de IgG1 e IgE específicas para os alimentos, os quais tinham suas proteínas precipitadas através da acetona TCA a 10%. Destacam-se como fatores de significância para o advento da alergia o parto cesáreo, encontrado em 90,70% das crianças, a idade para o diagnóstico de alergia alimentar menor de 60 dias (±35,95 dias), o tempo de aleitamento materno exclusivo sendo em média de 3 meses (±2,4 meses) e por fim o sexo masculino com maior número de casos de APLV (58,15%). Além disso, os resultados (p&lt;0,05) mostraram que através da detecção de IgE e IgG1 específicos na saliva e no soro pelo teste de ELISA, as 36 (100%) crianças do grupo experimental apresentaram APLV, e nenhuma criança do grupo controle mostrou ser alérgica a proteína do leite de vaca. Ademais, verificou-se também alergia ao peixe em todas as crianças (100%) alérgicas ao leite de vaca tanto para o soro quanto para a saliva, no entanto uma menor prevalência de alergia foi verificada no cacau (6% para IgE e IgG1) e no kiwi (19% para IgE e 11% para IgG1) na saliva. O diagnóstico de APVL, através da detecção de IgE e IgG1 no soro e na saliva pelo teste de ELISA, foi considerado semelhante ao teste RAST, diagnosticando com segurança a APLV. Com base no estudo, os determinantes para o desenvolvimento da APLV foram o sexo masculino, o parto cesáreo, o tempo de aleitamento materno exclusivo e o momento de exposição ao leite de vaca. Estes tiveram maiores relevâncias no desenvolvimento da alergia, logo com os sintomas de vômitos, sangramentos, diarreias e baixo ganho de peso, as crianças tiveram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">8</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">seus estados nutricionais depreciados. Ademais, a saliva pode ser considerada semelhante ao soro, para o diagnóstico da alergia alimentar, por apresentar uma quantidade detectável suficiente de imunoglobulinas, o que tornou possível a padronização de uma técnica não invasiva para diagnosticar alergia alimentar em crianças.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Diagnóstico. Saliva. Alergia Alimentar. Hipersensibilidade Alimentar.</span></font></div>