Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Kotchetkoff, Elaine Cristina de Almeida [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67230
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Resumo: |
Introdução: A alergia alimentar (AA) apresenta prevalência crescente na faixa etária pediátrica. A terapia nutricional envolvendo a restrição dos alimentos envolvidos na AA pode ocasionar riscos à saúde em curto e longo prazo. O alto consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) nessa população pode implicar no risco de persistência da AA e de desenvolvimento de outras doenças crônicas associadas. Objetivo: Descrever o consumo de AUP por crianças e adolescentes com AA e verificar associação com o número de alimentos envolvidos, doenças alérgicas associadas, escore Z do índice de massa corporal (ZIMC) e com o aleitamento materno (AM) no momento da coleta. Métodos: Estudo transversal com 110 crianças e adolescentes com AA únicas ou múltiplas e com diferentes mecanismos. Avaliou-se consumo alimentar pela classificação NOVA por meio de 3 recordatórios de 24h. Resultados: A média de idade foi de 64,2±40,9 meses com predomínio do sexo masculino (60,9%). Quanto à AA: 49% alimento único envolvido, 61,8% IgE mediadas e alimentos mais envolvidos foram leite de vaca e ovo. Excesso de peso, baixa estatura e AM no momento da coleta foram observados em 14,5%, 10,9% e 9,1% dos indivíduos, respectivamente. O percentual médio de ingestão de AUP em relação ao consumo energético total (kcal) foi de 33,1±15,7%. Por meio da análise multivariada, observou-se que a ingestão de AUP associou-se de forma inversa e independente com a presença de dermatite atópica (β= -7,55; IC 95% - 14,98 a -0,11; p=0,047) e AM no momento da coleta (β= -15,99; IC 95% -26,82 a -5,15; p=0,004), fato não observado para o ZIMC e número de alimentos envolvidos. Conclusão: O presente estudo mostrou que os AUP respondem por cerca de um terço da energia total consumida por crianças e adolescentes com AA. A presença de dermatite atópica e do AM foram associados ao menor consumo de AUP. O número de alimentos envolvidos na AA e o ZIMC não se associaram com o consumo de AUP. |