ATIVIDADE ANTI-HELMÍNTICA E IMUNOMODULADORA DE EXTRATOS DE Cocos nucifera L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: COSTA, CÍCERO TEMÍSTOCLES COUTINHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=92490
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O desenvolvimento da resistência aos anti-helmínticos sintéticos exigiu a busca por</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alternativas de controle das nematodeoses gastrintestinais. Dentre estas, destaca-se o uso de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">plantas medicinais. O líquido da casca do coco verde (LCCV) foi extraído de Cocos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nucifera L, seguido da obtenção do extrato butanólico a partir do LCCV. Os objetivos desse</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">trabalho foram: 1) analisar químicamente ambos os extratos através de testes fitoquímicos;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2) avaliar a eficácia do LCCV e do extrato butanólico sobre nematóides gastrintestinais de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ovinos através dos testes de eclosão de ovos e de desenvolvimento larvar de Haemonchus</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contortus; 3) Avaliar a toxicidade aguda (v.o. e i.p.) em camundongos e toxicidade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">subcrônica e crônica em ratos (v.o.), para ambos os extratos; 4) estudar o efeito do extrato</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">butanólico sobre parasitos intestinais de camundongos através do teste de redução da carga</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">parasitária; 5) Analisar a atividade imunomoduladora do extrato butanólico em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">camundongos que após imunização com hemácias de carneiro (HC), foram tratados com 50</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e 250 mg/kg do extrato butanólico, por via oral, durante 7 dias consecutivos. O título de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">anticorpos foi avaliado nos dias 7, 14 e 21 após o reforço com HC; enquanto a resposta</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">imune celular (RIC) foi avaliada através do edema de pata nos tempos 24, 48 e 72 h. A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">migração celular (MC) foi avaliada 6 h após a administração do extrato butanólico nas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">concentrações de 10, 50 e 250 mg/ml por via s.c. Os testes fitoquímicos revelaram a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">presença de triterpenos, saponinas e taninos condensados em ambos os extratos. Quanto aos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">testes in vitro, o LCCV e o extrato butanólico apresentaram atividade ovicida de 100% nas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">concentrações de 2,5 e 10 mg ml-1, respectivamente. O efeito larvicida do LCCV e do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extrato butanólico foi de 81,30 e de 99,80%, respectivamente, nas maiores concentrações.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Com relação a toxicidade aguda, i.p., a DL10 e DL50 para o LCCV foi de 199,63 e de 305,02</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mg kg-1, respectivamente. A DL10 do extrato butanólico foi de 247,32 mg kg-1 e a DL50 de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">321,3 mg kg-1. Os extratos não apresentaram toxicidade por via oral. Nas toxicidades</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">subcrônica e crônica, não houve alteração clínica considerável nos parâmetros</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">hematológicos, bioquímico e histopatológico. Na eficácia em parasitos de camundongos, o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extrato butanólico na dose de 1.000 mg/kg reduziu em 90,70% a carga parasitária (p&lt;0,05).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Porém o LCCV não apresentou atividade nas doses utilizadas. Com relação à</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">imunomodulação, o extrato butanólico estimulou a produção de anticorpos a partir do 14°</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(P&lt;0,05). Na RIC, não houve aumento do edema de pata quando comparado com os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">controles. Na MC verificou-se redução na migração de leucócitos totais (P&gt;0,05). Baseado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nos resultados obtidos, os extratos de C. nucifera são promissores no controle de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">nematóides gastrintestinais. Além disso, o extrato butanólico apresentou atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">imunomoduladora, já que estimulou a produção de anticorpos sem alterar a resposta imune</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">celular.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Pequenos ruminantes, Nematóides gastrintestinais, Plantas medicinais,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Taninos condensados, Coco.</span></font></div>