CONDUÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS N A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MASCARENHAS, ELIENE DE FRANÇA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87544
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A doença renal crônica (DRC) vem aumentando signif</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">icadamente no Brasil e no mundo decorren te do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), especialmente a hipertensão</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">arterial e diabetes mellitus, principais causas da DRC. Tem elevada morbimortalidade e acarreta altos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">custos para o sistema de saúde. Por ser inicialme nte assintomática vem sendo subdiagnosticada e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">subtratada perdendo se a oportunidade de realização de medidas de prevenção primária, secundária e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">terciária. Este estudo tem como objetivo analisar a condução dos profissionais médicos, da Estratégia</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Saúde da Família (ESF), em relação à DRC, nos portadores de hipertensão arterial (HAS) e diabetes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mellitus (DM). Realizou se estudo transversal, no período de outubro de 2013 a janeiro de 20 14, com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">52 médicos que atuavam nas 20 Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) da Secr etaria</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Regional V , Fortaleza Ceará. M etade dos médicos tinha até 34 ano s de idade com igual distribuição</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">entre os sexos. O tempo de graduação foi de 1 1,9 10 anos, 21,2% com até um ano de grad uado e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">63,4% tinham pelo menos uma pós graduaçã o. Eram servidores públicos 53,8% e os restantes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contratados por programas federais . Realizavam exames para detectar DRC nos portadores de HAS,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DM e idosos em 96,2%, 94,2% e 88,5% respectivamente. Orientavam como medidas preventivas da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DRC a redução de pes o (88,5%), cessação do tabagismo (86,5%), prática de atividade física (88,5%) e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alimentação balanceada (94,2%). E como medidas de controle da progressão da DRC, além das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">medidas preventivas, o controle da pressão arterial (90,4%), do perfil glicêmico (96,2 %), do perfil</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">lipidêmico (82,7%) e orientação para redução do uso de drogas nefrotóxicas em 80,8%. Não houve</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diferenças com significância estatística nos índices citados quando relacionados ao tempo de formado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e ter ou não pós graduação. Apesar de solicita rem dosagem do clearence da creatinina sérica (61,5%) e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">microalbuminúria (63,5%), pouco mais da metade (55,8%) realizava o estagiamento da O</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">encaminhamento ao nefrologista teve relação inversa com o tempo de formado com significância</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estatística a par tir do estágio 4 (p= Mas, t er pós graduação não se mostrou fator de maior</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">conhecimento para o encaminhamento adequado e até o contrário quando 60,8% dos médicos sem</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pós graduação encaminhavam os portadores de DRC estágio 4 ao nefrologista, somente 3 9,4% dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com pós graduação o faziam (p=0,002).A maioria dos médicos pesquisados tem conhecimento dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fatores de risco para a DRC, dos exames para avaliar a função renal, das medidas de prevenção e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">controle da sua progressão para estágios terminais. Mas, a inda não realizam rotineiramente o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estagiamento da DRC, mecanismo importante para o seu diagnóstico, e, por conseguinte, não</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">encaminham precocemente ao nefrologista. A evolução da DRC depende do cuidado oferecido a seu</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">portador nos estágios iniciais, sendo necessário que os médicos da ESF, porta de entrada e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">coordenadora do sistema de saúde, estejam em permanente processo de educação continuada para</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">conter a epidemia da DRC.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">chave: Doença r enal c rônica. Estratégia s aúde da f amília. Hipertensão a rte rial. Diabetes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">m ellitus.</span></font></div>