ESTUDO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS NUMA COMUNIDADE RURAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA (BAHIA), ANÁLISE FITOQUÍMICA E EFEITO ANTIFÚNGICO DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE SPONDIAS PURPUREA L.

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: SILVA, GABRIELE MARISCO DA
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Ufba
• Palavras-chave em Português: Plantas medicinais
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88021

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho objetivou identificar os componentes bioativos e o mecanismo de ação do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extrato etanólico de Spondias purpurea L. em fungos. O Capítulo 1 foi realizado através</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de um levantamento etnobotânico conduzido na comunidade São Sebastião – Vitória da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Conquista – Bahia, as análises foram realizadas através das ferramentas fator de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">consenso entre informantes, importância relativa e nível de fidelidade. O Capítulo 2</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">consta de uma revisão bibliográfica e busca de anterioridade de patentes utilizando</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">bancos de dados sobre a planta S. purpurea. O Capítulo 3 se refere à atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antifúngica da planta S. purpurea contra Moniliophthora perniciosa, prospecção</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fitoquímica do extrato e frações e caracterização química da fração ativa. E o Capítulo 4</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">revela a atividade antimicrobiana da planta S. purpurea contra microrganismos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">patogênicos em humanos e atividade citotóxica. Um total de 46 plantas foi citado pela</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">comunidade São Sebastião, onde a planta S. purpurea se destacou pelo seu nível de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fidelidade 100%, merecendo destaque para estudos de atividade biológica. Em seguida</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi realizado um levantamento de dados bibliográficos sobre esta planta, mostrando</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">necessidade de mais pesquisas referentes a S. purpurea, principalmente das folhas. Foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">obtido o extrato bruto etanólico da planta e o fracionamento deste extrato (FA, FB, FC e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">FD). O extrato bruto etanólico e uma fração isolada da planta (FA) destacaram-se pela</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">atividade antifúngica contra M. perniciosa. A fração isolada ativa (FA) foi identificada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com 14 terpenos majoritários. O extrato da planta S. purpurea não mostrou atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antibacteriana, mas apresentou atividade contra Candida sp e indicou toxicidade contra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Artemia salina. Sendo assim, este trabalho mostrou que S. purpurea possui atividade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antifúngica contra M. perniciosa e espécies de Candida, podendo ser um produto</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">utilizado como controle biológico, fazendo o uso de terpenos, possivelmente via</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">produção de espécies reativas de oxigênio, que parecem estar relacionadas com essa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">atividade.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chaves: antifúngico, Moniliophthora perniciosa, Candida, controle</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">biológico, planta medicinal, seriguela.</span></font></div>