Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Ana Carolina Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47375
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta Dissertação tem como principal foco a atuação das profissionais da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza. Seu objetivo é compreender a dinâmica de atendimento da DDM, focalizando, através de significados que permeiam as falas, os discursos, os gestos e as ações, das policiais, elementos culturais que denunciam a desigualdade de gênero. Trabalhamos com duas grandes categorias de análise, a saber. violência e gênero. Temos por base uma pesquisa de natureza qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram as profissionais que fazem parte do quadro de funcionários do turno da manhã, uma vez que é nesse periodo que ocorre um grande número de denúncias, bem como, a delegada titular, a delegada adjunta, a assistente social e a inspetora de polícia, haja vista que essas realizam audiências. Partimos do pressuposto que a cultura patriarcalista presente na sociedade brasileira tem reflexo no comportamento das profissionais que atuam na DDM de Fortaleza. O processo de aculturação da normalidade existente da lógica binária entre os gêneros, acaba por se refletir no trabalho cotidiano da delegacia, vitimizando muitas vezes, a mulher que busca atendimento nessa instituição. Nos meandros desta análise percebemos que a cultura machista nordestina reflete de forma salutar durante os atendimentos da delegacia, levando muitas vezes a mulher se sentir culpabilizada pela denúncia que está fazendo do companheiro e/ou ex-companheiro. Ao negar a lógica da vitimização, e trabalhar a lógica de empoderamento, faz vislumbrar a real possibilidade de emancipação da mulher, sugerindo a (re) significação do espaço público como importante lugar de expressão, que com a ajuda e conhecimento das profissionais que atuam na instituição, a levam para o processo de empoderamento feminino, no sentido de contribuir para desnaturalização da desigualdade entre os sexos. Enfim, salientamos a necessidade de melhoria de estrutura fisica, para que as mulheres tenham mais privacidade durante o atendimento, mas prioritariamente, a necessidade de capacitação continuada para as policiais, no intuito de tornar o atendimento crítico diante das relações de gênero existentes. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-Chaves: Delegacia de Defesa da Mulher, Violência, Gênero e Atendimento.</span></div> |