FUNGOS DO TRATO RESPIRATÓRIO DE EQUINOS: DESTAQUE PARA O ISOLAMENTO DE ESPÉCIES DE CANDIDA NÃO-ALBICANS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: VAGO, PAULA BITTENCOURT
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=91654
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Há muitos trabalhos abordando sobre patógenos bacterianos e virais que acometem o trato respiratório de equinos. No tocante aos fungos, entretanto, os estudos são limitados. Dessa forma, o objetivo inicial desta pesquisa foi identificar Candida spp. isoladas da cavidade nasal de equinos e determinar a sensibilidade in vitro destas leveduras ante a anfotericina B, fluconazol e itraconazol. Ademais, foi realizada uma investigação sorológica para histoplasmose e coccidioidomicose. Para a obtenção de Candida spp. foram coletadas amostras da cavidade nasal rostral e caudal de 97 equinos, escolhidos aleatoriamente, no Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, por meio do uso de swabs de algodão, os quais eram acondicionados em solução salina acrescida de cloranfenicol. As leveduras obtidas foram identificadas por métodos manuais, como características macro e micromorfológicas, cultura em meio cromogênico CHROMagar-Candida e perfil bioquímico, e, excepcionalmente, pelo método automatizado VITEK 2. Dessa forma, foram recuperados 56 isolados de Candida spp., provenientes de 35 equinos (36,08%), sendo 18 (32,14%) C. famata, 14 (25%) C. parapsilosis, 12 (21,42%) C. guilliermondii, 11 (19,64%) C. tropicalis e 1 (1,78%) C. pelliculosa. As concentrações inibitórias mínimas (CIMs) foram determinadas de acordo com o documento M27-A3, como descrito pelo CLSI. As CIMs variaram de 0,03125 a 1 &#956;g/mL para anfotericina B; de 0,03125 a &gt;16 &#956;g/mL e 0,125 a &gt;64 &#956;g/mL para itraconazol e fluconazol, respectivamente, sendo observadas resistências para fluconazol e itraconazol em isolados de C. tropicalis (n=3) e C. guilliermondii (n=1). Por fim, o teste sorológico foi realizado em 177 cavalos saudáveis dos municípios de Fortaleza, Eusébio, Caucaia, Jaguaribe, Sobral e Santa Quitéria, no Estado Estado do Ceará, mediante a técnica de imunodifusão dupla com kit comercial para Coccidioides spp. e Histoplasma capsulatum. Todas as amostras apresentaram, no entanto, resultado negativo para histoplasmose e coccidioidomicose. Em suma, os dados demonstram um predomínio de Candida não-albicans na microbiota da cavidade nasal de equinos, inclusive com isolados resistentes a antifúngicos e que os equinos, investigados mediante a técnica de imunodifusão dupla, não são bons animais sentinela para histoplasmose e coccidioidomicose nesta região geográfica.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Equinos, Candida spp., antifúngicos, imunodifusão, histoplasmose, coccidioidomicose.</span></font></div>