Avalição do potencial antifúngico de produtos de plantas em cepas de Candida albicans e Microsporum canis isoladas de cães e gatos: um destaque para Moringa oleifera e Vernonia sp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Aguiar, Francisco Léo Nascimento de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66940
Resumo: Nos últimos anos, o aumento da incidência das infecções fúngicas, bem como o registro crescente de resistência e falha terapêutica tem impulsionado a realização de estudos de prospecção de fitoquímicos com propriedades antifúngicas. Diante do exposto, o presente estudo investigou o potencial antifúngico de extratos de Baccharis ligustrina, Baccharis schultzii, Croton jacobinensis, Licania rigida, Moringa oleifera, Vernonia sp., Vernonia brasiliana, assim como os óleos essenciais de Lippia alba (Quimiotipos 1, 2, 3 e 4) e Ocimum gratissimum. Inicialmente, realizou-se uma avaliação qualitativa da atividade antifúngica de cada amostra por meio do método de difusão em ágar, frente a cepas de Candida albicans e Microsporum canis. O screening inicial mostrou que apenas os extratos de M. oleifera (MLF-C) e Vernonia sp. (TVS-H) mostraram atividade frente a C. albicans e M. canis, com halos de inibição ≥ 10 mm. Os demais produtos testados não apresentaram atividade antifúngica satisfatória (halo de inibição ≥ 10 mm contra ambas as espécies fúngicas). Nos experimentos subseqüentes, foram determinadas a concentração inibitória mínima (CIM) e a toxicidade aguda de MLF-C e TVS-H, através de protocolos do CLSI e ensaio com Artemia salina, respectivamente. A determinação da CIM foi realizada frente a 12 cepas de C. albicans e M. canis, por meio do método de microdiluição em caldo e bioensaio com Artemia salina, respectivamente. A CIM (80%) de TVS-H e MLF-C frente C. albicans variou de 0,156 a 2,5 mg/mL; enquanto em cepas de M. canis foi de 0,039 a 0,625 e 0,039 a 1,25 mg/mL, respectivamente. A CIM (100%) de TVS-H e MLF-C frente C. albicans variou de 0,625 a  2,5 mg/mL; enquanto em cepas de M. canis foi de 0,078 a 1,25 e 0,039 a 2,5 mg/mL, respectivamente. As doses letais (DL50) para o MLF-C e TVS-H foram de 201.09 and 204.17 mg/mL, respectivamente. Conclui-se assim que os extratos de M. oilifera e Vernonia sp. apresentaram atividade antifúngica frente cepas de C. albicans e M. canis, abrindo a perspectiva de estudos para caracterização dos seus componentes bioativos. Palavras-Chaves: Plantas. Screening. Atividade antifúngica. Toxicidade. Moringa oleifera. Vernonia sp.