Ultimi barbarorum: ou da superstição à liberdade de pensamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Paula, Débora da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84605
Resumo: <div style="">O episódio que terminou por vitimar Joah de Witt juntamente com o seu irmão nas ruas de Amsterdã ocasionou uma das mais simbólicas atitudes de Spinoza: os cartazes escritos em latim que denunciavam a barbárie cometida pela multidão incitada pelos pastores calvinistas contrários ao governo dos de Witt. E foi tal atitude que incitou a produção desta dissertação. Segue-se disso que sua atitude nos possibilita ainda refletirmos sobre a simpatia que o pensador nutria pela república e de como a sua estrutura impossibilitaria a existência de quaisquer atitudes bárbaras. Na presente dissertação desenvolveremos um percurso argumentativo que se inicia com a questão dos afetos, de sua relação com o conhecimento e da relação destes com a superstição. Além disso, analisaremos o desenvolvimento do Tratado Teológico Político (1670), obra que nos serviu de base para toda a nossa argumentação. Assim ao compreendermos o método contido no Teológico Político e as leis apresentadas pelos profetas nas Sagradas Escrituras, passaremos a argumentar sobre a questão política em Spinoza, assim como suas teorias sobre as formas de governo. Todo esse percurso nos servirá como fundamento para compreendermos o pensamento de Spinoza acerca da barbárie e da liberdade de pensamento. Ambas são o ponto final do nosso caminho por toda essa questão política em Spinoza. Palavras chave: Superstição. Barbárie. Liberdade de Pensamento. Spinoza</div>