Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lima, Idenilza Barbosa Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=48075
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Resumo: |
Este estudo objetivou apresentar os postulados freudianos sobre as vicissitudes do processo de subjetivação da criança que tem como palco a metrópole com suas histórias de construção e ruínas. Com esta finalidade, consideramos o pensamento de Walter Benjamin, que aborda o tema da infância na cidade, bem como o brincar, dispositivo clínico psicanalítico e modo com o qual a criança interroga o mundo. Para resgatar a atualidade desses pensamentos, psicanalítico e filosófico, contemplamos as composições de Chico Buarque porque as consideramos como um discurso escrito sobre o ambiente urbano no qual a criança se subjetiva. Como método de análise dessas composições foi utilizado a proposta de estudo de Walter Benjamin, notadamente, a análise do conteúdo linguístico e do conteúdo histórico-social, pois compreendermos que esse filósofo as fronteiras teóricas estão abertas aos vários campos do saber, dentre os quais destacamos a estética, fonte também privilegiada nas reflexões freudianas. A partir dessas análises, a conclusão é de que tanto os postulados freudianos quanto benjaminianos confrontam e interrogam os conceitos que temos sobre as crianças e que fundamentam a clínica pscicanalítica. Por conseguinte, propomos uma clínica na qual a aposta na criança, sujeito advir, comece por (re) conhecê-la não só como alegoria do lugar em que vive, mas também como alegorista capaz de juntar os cacos e os restos da cidade e expô-los na cena lúdica. Palavras-chave: Walter Benjamin, Chico Buarque, psicanálise, alegoria, subjetividade, infância.<br/><div><br/></div> |