Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Fernanda Kécia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107728
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa é fruto do estudo filológico e linguístico de certidões de óbito manuscritas no Vale do Jaguaribe na segunda metade do século XIX. O corpus deste trabalho é constituído por 1553 certidões editadas conforme as normas de edição semidiplomática adotadas pelo grupo Práticas de Edição de Textos do Estado do Ceará PRAETECE. O estudo filológico, além da contextualização histórica das mortes no Ceará neste período, consta de análise paleográfica e codicológica dos manuscritos. O estudo linguístico parte de uma pesquisa sobre o léxico, sua identificação e organização, culminado com um glossário fraseológico de causa mortis, nosso principal objetivo. A coleta das unidades fraseológicas foi feita após a edição semidiplomática das certidões de óbito, utilizando-se de uma ficha fraseológica que foi preenchida manualmente com as seguintes informações: unidade fraseológica básica, contexto de produção e suas fontes bibliográficas, pré-definição e notas. Com os dados coletados foi, então, elaborado o glossário, seguindo o padrão macroestrutural e microestrutural mais adequado ao nosso público alvo. Nossas fontes teóricas, para os estudos filológicos, estão apoiadas em Cambraia (2005) e Ximenes (2006, 2013) os quais nos fornecem a base para a edição semidiplomática, análise paleográfica e codicológica; para os estudos linguísticos, nos concentramos nas definições de Doroszewisky (1973), Biderman (2001) e Pontes (2009) para a definição do léxico; Wüster (1998) e Krieger e Finatto (2004) para as concepções gerais sobre Terminologia e texto especializado; Bakhtin (2000) para a estrutura formal do gênero; Corpas Pastor (1996) para a definição de Fraseologia; Bevilacqua (1996) para a definição de fraseologia especializada; e Welker (2004) para a elaboração do glossário. Este trabalho, além de salvar documentos da destruição material, por meio da edição semidiplomática e do estudo fraseológico, resgata, também, a cultura típica de acontecimentos fúnebres da comunidade que habitava o Vale do Jaguaribe no período de 1801 a 1850.</span></font></div> |