Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Elias, Humberto Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69527
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Resumo: |
RESUMOEm uma cidade ainda pacata e provinciana, viria a se instalar um grande porto, que desde o início de sua construção impactaria nos rumos de sua vida. A pequena aldeia de pescadores que presenciou o início da chegada do novo atracadouro rapidamente se transmutaria em uma imensa comunidade representada ainda por prostitutas, estivadores e flagelados da seca. Esses estratos das camadas mais populares da sociedade, cada um a seu turno e por motivos os mais diversos, veio a se encontrar no que é hoje denominado Serviluz. Formada a comunidade, esta passa desde então a sofrer com as mazelas que o lugar lhe impõe. Fruto da construção do porto, o assoreamento da praia que lhe precedia no sentido das correntes marinhas, impingiu um problema inusitado aos habitantes da praia. A proximidade do porto traria ainda outras angústias à população do Serviluz, uma vez que este trouxe consigo uma gama de equipamentos industriais cujos dejetos traziam medo e pavor à população. Carente, a população do Serviluz se debateu contra as adversidades que sua própria condição e a natureza, esta última em resposta à construção do porto, lhe impuseram. Daí adviriam a formação de associações comunitárias cujos esforços convergiam no sentido de assistir aos mais necessitados e oferecer oportunidades a crianças e jovens. Algumas conquistas foram devidamente celebradas. Entre as quais, a construção de escola, creche e posto de saúde. Mas a luta desses fortalezenses continua e almeja ainda uma meta que é o direito à propriedade do lugar em que vivem.Palavras chave: urbanismo, excluídos, assoreamento. |