PRÁTICAS CORPORAIS PARA INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TEA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Blanck, Andiara Berwald
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/22475
Resumo: A presente pesquisa teve como campo central de estudo o componente curricular de Educação Física da rede pública de ensino do município de Pouso Redondo-SC, com o objetivo de analisar a percepção dos docentes de Educação Física em relação às práticas corporais adotadas para a inclusão escolar e às possibilidades de solução de barreiras na inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pautada nas concepções do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Metodologia: trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa, com abordagem direcionada à pesquisa de campo, tendo como participantes do estudo os docentes de Educação Física da rede pública de ensino do município, totalizando nove docentes da rede estadual e municipal. Para a obtenção dos dados, utilizou-se como instrumento um questionário com questões abertas e fechadas, a fim de caracterizar a amostra e identificar as experiências fracassadas e exitosas, as adaptações didáticas já utilizadas, a percepção dos docentes a respeito da inclusão desses estudantes no ensino regular, entre outros aspectos de suma importância. Os dados foram analisados por meio da análise temática do conteúdo, agrupando-se as respostas dos professores em categorias temáticas. Resultados: foi possível perceber, a partir da pesquisa bibliográfica, que existe uma carência de estudos no âmbito nacional a respeito da temática da inclusão na Educação Física escolar, ainda mais quando se correlaciona o componente curricular à inclusão de discentes com TEA. Ademais, por meio dos dados obtidos a partir do questionário, percebe-se uma discrepância com relação ao conhecimento dos docentes sobre o TEA e suas características, sendo que alguns relatam conhecer pouco ou quase nada, enquanto outros demonstram maior conhecimento sobre o tema. Outrossim, relatam a necessidade de formações continuadas e de material didático adaptado para auxiliá-los no planejamento didático. Conclusão: Os dados coletados por meio do questionário evidenciam uma carência em formações continuadas, além de ter sido observada a necessidade de recursos educacionais, como a utilização de sequências didáticas como possibilidade de auxílio nas demandas das aulas de Educação Física com alunos com TEA. Não obstante, destaca-se a importância de fomentar práticas inclusivas e de buscar soluções para a eliminação de barreiras e problemas vivenciados pelos estudantes com TEA no cotidiano das aulas de Educação Física Escolar.