Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Vinicius Silva Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17901
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Resumo: |
Os Mil Mundos da Flor é uma pesquisa-criação que investiga os vários modos de transmissão nas artes da presença, circunscrevendo uma coleção de passagens que referem-se à expressão “flor da atuação”, que aparece inicialmente na literatura das artes da cena na obra de Zeami (1363-1443). Regresso aos tratados antigos de Zeami para compreender o conceito de Flor com o intuito de sustentar a polinização dessa abordagem para o ensino das artes da presença. Ao demorar nas perguntas: “o que é, como cultivar e como transmitir uma flor da atuação?”, o trabalho discute alguns elementos sobre aquilo que pode ser considerado como um “mistério”, um modo de fazer nas artes da presença que floresce no corpo do ator-bailarino através de presença cênica, técnica, treinamento e performance, até chegar enfim ao estado de flor. Apresento também práticas e proposições que convido à atenção sobre a noção de polinização, partilha que considero minha contribuição para uma “cosmoteatrologia”, noção que desenvolvo como perspectiva alternativa ao “antropos” nos estudos das artes da presença. Ao mergulhar nos planos de imanência da vida, na ecologia da Flor, cria-se uma abordagem sobre as muitas dimensões de cultivo como algo a ver com as pedagogias da presença. As práticas que estruturaram este projeto de pesquisa (cujas documentações podem ser assistidas em nossos registros audiovisuais), bem como os experimentos artístico-pedagógicos que fiz, não são menos importantes para entender o princípio da Flor do que o diálogo que fazemos com o teatro Nô, a dança butô, o budismo, a filosofia do organismo, as cosmopercepções indígenas e os subsídios formulados pela extensão da virada não-humana na antropologia teatral, esses eixos entrelaçados resultam na cosmoteatrologia da Flor. Esta é uma pesquisa deseja sublinhar o processo de aprendizagem da presença como quem cultiva UMA VIDA, e para isso reúne, apanha, especula e formula; experimenta, provoca e fabula com a Flor da atuação, na busca por narrar o mais-que-humano que revela-se e fertiliza-se nas práticas que cultivamos com o princípio da Flor em todas as coisas. |