Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Scota, Mateus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/19209
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Resumo: |
Esta tese é uma pesquisa-criação mobilizada pela pergunta-problema Como se tornar (corporar) uma Craca?. Ela inicia com a imersão do artista-pesquisador no contexto da vida de pesca no bairro Barra da Lagoa (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil) e se aprofunda a partir da percepção de uma ecologia em performance entre humanos (o artista e os moradores do bairro) e as Cracas – crustáceos sésseis que habitam as zonas entre marés – no contexto em questão. Destaco a existência de uma poética gósmica própria das cracas, ligada aos seus fazeres cerâmicos corpo casca-casa e ao seu comportamento gregário de compor incrustações, aspecto existencial próprio das práticas territoriais destes animais. Apresento, desde distintas perspectivas o fazer artisticioso próprio das cracas, minha poética multimídia de composições artísticas, procedimentos de encontro com moradores locais (reunidos em 3 contratempos) para ativá-las em composição e revelar teias relacionais que compõe a paisagem da Barra da Lagoa, em uma fina tessitura feita de humanos, cracas e as forças mais-que-humanas que atravessam os limites entre os corpos |