Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, João Paulo Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18346
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Resumo: |
Este estudo inscreve-se entre os campos da escola, da pedagogia do teatro e da escrita, mediante gestos professorais e estudantis. Apoio-me em paradigmas pós positivistas e em autores do pós-estruturalismo para caminhar com a cartografia como método de pesquisa, um território que se constitui em processo nas escolas que atuo como professor e como estudante. O que há entre teatro, escola e escrita? O problema em questão põe em evidência três campos que, a princípio, estão disciplinarmente separados, mas que convergem em práticas cotidianas escolares. Nesse território que se estabeleceu em práticas de estudo, ponho o material elaborado em cinco cenas que emolduram as perguntas: o que se chama pela palavra “escrita”? Como a escrita aparece em práticas pedagógicas teatrais? O que se nomeia por “arte” e por “teatro” com a escrita? O que se nomeia por educação e escola com a escrita? Como temos narrado nossas práticas educativas? O fazer escolar, o qual é força motriz dessa cartografia, possui como fundamento um estudo morfológico da escola, como descrito por Jan Masschelein e Marteen Simons em diferentes produções teóricas (2014; 2017; 2018). Masschelein e Simons pensam uma escola a partir do grego skholé (tempo livre) que se constrói com um ethos e uma tecnologia. Neste trabalho, penso o ethos estudantil, o ethos professoral e as tecnologias escolares como fundamentos de um saber-fazer que tece o processo cartográfico aqui presente. Os textos articulados no corpo desta escrita relacionam as áreas da pedagogia do teatro, da escrita e da filosofia da educação (especificamente referentes ao ambiente escolar), com autores como Ângela Castelo Branco, Carlos Skliar, Heloise Baurich Vidor, Jacques Rancière, Jan Masschelein, Jorge Larrosa, Juliana Jardim, Leda Maria Martins, entre outros. Este estudo não se concretiza com uma conclusão unívoca, mas nele apresento questões e problemas a serem pensados, práticas de escrita que podem nutrir processos educativos diversos, concernentes ou não as áreas artísticas e/ou pedagógicas do teatro |