Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Antoniassi, Helena Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20432
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Resumo: |
Este ensaio tem como objeto uma peça teatral da escritora Hilda Hilst, O Verdugo. A partir da análise de seu texto, investiga-se como a autora emprega o uso das formas do drama, da tragédia barroca e do teatro épico, no sentido de sua problematização. Ao justapor tais formas, mediadas por figuras e procedimentos alegóricos, Hilda força-as a uma convivência contraditória que paralisa suas engrenagens. Postas em funcionamento em solo distante daquele que lhes deu origem, as formas importadas se esvaziam e perdem seu movimento esperado. Levanta-se a hipótese de que a peça O Verdugo expressa a insuficiência dos materiais teatrais disponíveis, do drama, da tragédia barroca e do teatro épico europeus, para tratar da realidade histórica brasileira de seu período – a saber, de ditadura civil-militar e modernização conservadora. A peça de Hilst teria transformado em paródia e negatividade esse fracasso das formas artísticas, tornando o fracasso desses materiais em expressar a realidade histórica o princípio ativo da sua escrita. E tal escrita parodiada, no sentido de problematização das formas, teria se tornado adequada para expressar uma realidade periférica em que os modelos europeus só funcionam em desajuste e negação. |