Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Martins, Ana Claudia Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20863
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Resumo: |
Este estudo descritivo teve como objetivos: a) avaliaras características físicas, funcionais e de uso do coturno utilizado pelos policiais militares que realizam a atividade de locomoção a pé nas ruas de Florianópolis, b) analisar a influência do coturno nas características da marcha destes policiais militares. Foi realizado cm duas etapas: a) Estudo Descritivo Diagnóstico, com 234 policiais militares que realizam a tarefa de locomoção a pé durante as rondas nas ruas de Florianópolis, c b) Causal-comparativo, com 19 policiais militares. Em ambas as fases a amostragem foi não-probabilística, casual-sistemàtica por voluntariado. Na primeira fase utilizou-se um questionário misto, auto-aplicável, com índice de clareza de 0,93, validade de 0,85 e fidedignidade de 0,95. Na fase 2 foi utilizado uma esteira ergométrica KISTLER-GAITWAY, modelo 98IOSlX.Após o período de adaptação os sujeitos foram testados na velocidade habitual, nas inclinações de 0o, 4,5° 9o. 13° e 18°. Os dados foram adquiridos com 300 Hz e por 12 s. Os dados foram filtrados e processados no programa GAITWAYMD for WINDOWS versão 1.08. Para análise dos dados obtidos utilizou-se frequência simples e percentual, média, desvio padrão, coeficiente de variação, teste “t” de Student para amostras pareadas, e ANOVA ONE WAY a p<0,05 (j)ost-hoc de Tukey). Os resultados foram a) A locomoção a pé durante as rondas nas ruas caracteriza-se por ser uma atividade preventiva em que o policial diariamente percorre em média 10 km, em diferentes tipos de piso, terreno e locais, por aproximadamente 6 horas; b) o coturno segue a um padrão de construção específico. Do ponto de vista funcional, a maioria dos policiais possui apenas um par, permanecendo em média 1 1 horas diárias com ele. O policial atribui a incidência de lesões nos pés ao uso do coturno; sendo mais comum as calosidades, frieiras, as unhas encravadas e as bolhas, c) Para estes policiais, os desconfortos causados pelo coturno interferem em suas rotinas de trabalho, tais como aquecimento, dores nos pés e no corpo, e umidade. As regiões do corpo mais acometidas pela dor são: os pés, as pernas e a coluna vertebral. Avaliam o coturno como sendo ruim, segundo os critérios de conforto, segurança e durabilidade. Quanto a influência da inclinação do piso sobre as características dinâmica da marcha constatou-se que houve interferência do coturno sobre as variáveis comprimento do passo e da passada entre 0o e 18o ; na assimetria relativa da força máxima e primeiro pico da força da força máxima quando entre as inclinações de 4,5° e 18° ,13°e 18°, 4,5° e 18°e, 130e18°. Face os resultados possibilitam concluir-se que para o policial militar o coturno produz desconfortos, no pé, coluna e pernas, o que interfere na sua atividade de ronda. As alterações nas características dinâmicas da marcha são significativas, principalmente a partir de 18o. Para compensar as inadequações do calçado, as inclinações do piso e as diversidades do terreno, o indivíduo procura ajustes no sistema moto re com isto consegue realizar a atividade ate o seu final. |