Teatro e representatividade queer: experiências com a metodologia do drama na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nascimento, Fernando Augusto do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14832
Resumo: Nesta pesquisa investigo no âmbito da pedagogia do teatro, no contexto formativo da educação básica, as intersecções entre os processos teatrais com a metodologia do Drama e as temáticas atreladas ao campo teórico dos estudos queer, isto é, LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Mulheres e Homens Trans/Transgêneros, Intersexuais, dentre outros). Para isso, mediei processos de Drama intitulados O segredo, inspirados no livro O menino perfeito (2017) de Bernard Cormand, com estudantes do 2º ano do ensino médio, no colégio Centro Educacional Dr. Clarindo Santiago, em São Luís – MA. Neste sentido, esta investigação traz para o ensino do teatro na escola os recentes debates da cena contemporânea relacionados aos temas de representatividade trans, lugar de fala, interseccionalidades, dentre outros. Além de problematizar as narrativas propagadas pelo movimento “escola sem partido” e “ideologia de gênero” acerca das discussões de gênero, educação sexual e queer no espaço escolar, o que é muito significativo diante da atual conjuntura reacionária que atravessa o ensino da arte no Brasil. Assim, as articulações teóricas são pautadas nos/as autores/as que discutem a respeito do Drama no Brasil e as questões de gênero e sexualidade na educação, a saber: Beatriz Cabral (2006), Heloise Vidor (2010), Diego Pereira (2015), Tharyn Freitas (2012; 2018), Flávio Desgranges (2017), Guacira Louro (1997; 2001; 2016), Jimena Furlani (2009; 2016), Judith Butler (2016; 2017; 2019), Guaraci Martins (2009; 2011), dentre outros/as. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da UDESC (número do parecer: 3.055.705).