Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Joseane Padilha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18311
|
Resumo: |
Esta dissertação realiza uma análise comparativa entre o Livro Didático de Arte do Ensino Médio de 2006, volume único, elaborado e produzido através do Projeto Folhas, da Secretaria de Educação e do Esporte do Estado do Paraná e a Coleção Práticas de Linguagens: Linguagens e Suas Tecnologias, com sete volumes, elaborado e produzido pela Editora Saraiva, em 2020, escolhido através do PNLD1 como ferramenta didática dos componentes curriculares Arte, Educação Física e Língua Portuguesa em 2021. O Livro Didático de Arte do Paraná do Projeto Folhas, esteve vigente para utilização até o ano de 2010. Foi o primeiro a ser distribuído para este nível de ensino, neste Estado. A Coleção Práticas de Linguagens e suas Tecnologias, é resultado da proposta para o sistema educacional brasileiro, norteado pela nova BNCC, para o Novo Ensino Médio vigente e disponível na rede pública do Estado do Paraná para o período de 2022 a 2024. A investigação consistiu em identificar as representações femininas, negras e indígenas nas obras comparadas, inicialmente em dados quantitativos e após de maneira analítica. O aspecto qualitativo, partindo das diferenças numéricas das ocorrências, desencadeou diversos questionamentos em relação à representação das diferenças étnicas dos sujeitos femininos encontrados nos livros e sobre a condição da mulher no campo do trabalho. Para isto, foram utilizados teóricos como Cassiano (2013), que traz dados importantes sobre o mercado do livro didático no Brasil; Munakata (2016); Moretto (2017) que discorre sobre os conceitos da escola pública e da função do livro Didático; Barbosa (2002, 2009, 2010, 2014) sobre a metodologia do ensino da arte; Nochlin (2016) sobre as condições femininas na sociedade; e os próprios autores dos livros analisados. Por fim, observou-se que houve mudanças importantes no que se refere à estrutura física e organizacional entre os livros de 2006 e o de 2020. Os dados apontaram crescimento da presença da mulher negra e branca entre autoras e artistas citadas de 2006 para 2020. Contudo, houve pouco crescimento na citação da mulher indígena nos campos analisados. Logo, o livro didático como ferramenta presente e fundamental no exercício da docência ainda carece de maior atenção às autoras, artistas mulheres e de dar espaço para as realidades complexas do trabalho feminino, sobretudo no das Artes |