Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Caldas, Isadora Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18307
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Resumo: |
Esta dissertação propõe uma pesquisa sobre a ilustração quando imagem, valendo-se das ilustrações infantis das obras premiadas pelo Prêmio Jabuti, tradicional e reconhecido internacionalmente prêmio literário do Brasil, de 1959 a 2022. A pesquisa se estrutura a partir das discussões sobre a terminologia e conceitos da ilustração em áreas diversas. Para se compreender a imagem como protagonista e anacrônica o presente trabalho se apoia em Georges Didi-Huberman (1953-), assim como em outras concepções de pesquisadores e teóricos das áreas da Arte, Literatura e do Design. As imagens são o ponto de partida e ditam o caminhar da pesquisa pelas suas similaridades, comoções humanas e sobrevivências, desse olhar demorado para elas foram divididos grupos temáticos aos quais três escolhidos desenvolveram-se subcapítulos, sendo eles: o gesto; o corpo deitado no volume e a serpente. Organizados em painéis os agrupamentos de imagem servem como fio condutor para as análises propostas, sempre em relação a discussões e obras relevantes ao estudo da imagem dentro da História da Arte, principalmente a pesquisa e o Atlas Mnemosine de Aby Warburg (1866–1929). O acervo das ilustrações foi documentado pelo maior número possível de obras em que a autora conseguiu acesso, totalizando 33 livros e mais de 700 imagens, buscadas na Biblioteca Pública de Santa Catarina, sebos e livrarias. Além do potencial em interesse para diversas áreas como a História da Arte, Ilustração, Literatura Infantil, Design Editorial e Educação. A pesquisa justifica-se pela ilustração de livros ser uma temática pouco explorada em produções acadêmicas, em todas as áreas, quando se admite o estudo com a ênfase na imagem e não no texto ou outras questões de interesse, ademais por se estruturar a partir desse objeto de estudo não comum para a História 9 da Arte. Constata-se entre as principais considerações finais, compreendendo a ilustração como imagem, investigando a etimologia da palavra ilustrar e seu conceito em diferentes áreas, que a ilustração deve ser valorizada dentro da História da Arte como objeto de estudo e sugere-se a palavra “figura” para o que, em geral, se qualifica como “mera ilustração”. Que a boa ilustração é aquela quando imagem, na noção de imagem para Didi-Huberman, que ela é capaz de operar uma ponte do leitor até a sua realidade fabulosa e que para isso não pode ser pasteurizada, nem empregar clichês linguísticos visuais. Com as análises e reflexões a partir dos painéis da autora em relação aos estudos de Warburg foi revelado que as imagens dos livros infantis possuem uma fórmula de pathos simplificada em comparação com as obras do Atlas, que isso provavelmente está relacionado a simplificação da forma do gesto, uma vez que simplificando o gesto da fórmula de pathos sua energia também se simplifica. Ainda testemunha-se como a Pathosformel está presente nestas obras, das inversões energéticas que nelas se operam e da identificação da tradição artística como repertório dos ilustradores citados |