Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marques, Laís Jacques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15539
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Resumo: |
A presente dissertação se debruça sobre ações teatrais realizadas de agosto de 2019 até fevereiro de 2020 em um regime socioeducativo - especificamente no Centro de Internação Feminina (CIF) da capital catarinense. O trabalho teve como objetivo ampliar a discussão sobre o que pode o teatro realizado com jovens em privação de liberdade. A metodologia do trabalho pautou-se nos estudos de casos, uma abordagem qualitativa de pesquisa. Tratou-se de pensar, a partir do convívio na instituição (com jovens e equipe administrativa) e de estudos historiográficos, sobre o que significa a privação de liberdade na juventude e do surgimento de tal regime - desde 1923 (data em que menores de dezoito anos em conflito com a lei passaram a ser internadas/os em locais diferentes de pessoas maiores de idade), até a atualidade. Discute-se também o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), implicado no regime socioeducativo, com direcionamento às pautas que abordam ações artísticas e/ou pedagógicas. Como conclusão, analiso momentos que geraram questionamentos fundamentais durante a trajetória pedagógica e artística no campo de estudos em questão. Demais assuntos basilares à discussão (como colonialismo, racismo, necropolítica e diminuição da maioridade penal) sobre o encarceramento da juventude serão tratados, e de modo transversal ao conteúdo supracitado. |