Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Franciele Machado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17421
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Resumo: |
Este estudo tem como tema as relações entre vocalidade e imaginário no processo de formação docente no contexto das artes da cena. Acompanhando o que nomeia como um devir-professora, lança as perguntas: quais os saberes em jogo nos processos de ensino-aprendizagem da voz para a cena? Como esse percurso formativo pode estabelecer conexões imaginais para uma virada epistemológica que ressoe os conhecimentos colocados à margem pelas dinâmicas coloniais e patriarcais da modernidade ocidental? Adotando como caminhos de criação a cartografia, a mitodologia e a mitodologia em arte, o trabalho se articula pelo situar-se da pesquisadora como docente em formação. A escrita da tese é dividida em quatro partes – memória, subjetividade, afeto e metamorfose – que convergem para reflexões sobre os disciplinamentos da vocalidade como silenciamentos impostos por uma racionalidade antropocêntrica sobre o corpo, a matéria, os afetos, e sobre uma noção de natureza compreendida como “feminina”. Problematizando esse imaginário no percurso de escrita memorial das práticas pedagógicas empreendidas, a pesquisa transita da dimensão política da voz para a escuta da potencialidade cosmopolítica de suas práticas. A partir daí, os conceitos de alianças afetivas e txaísmo, colocados pelo pensamento indígena, constroem possibilidades de pensar com, imaginar em relação: confabular o encante. Nesse sentido, compõe caminhos possíveis para práticas pedagógicas da voz na cena, capazes de considerar poeticamente as vozes coletivas em reverberações ecológicas, interculturais, feministas e decoloniais. |