Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Basso, Elsa Mónica Bonito |
Orientador(a): |
Paviani, Neires Maria Soldatelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/533
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo pesquisar o que ensinar, em aula de língua estrangeira, a alunos adultos, de mais de cinquenta anos de idade que, em virtude de sua experiência de vida, muitas vezes, têm mais a ensinar que a aprender. O estudo está vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade de Caxias do Sul- Mestrado em Educação-, dentro da linha de pesquisa “Educação, Linguagem e Tecnologia” e vincula-se, também, ao projeto de pesquisa “Aspectos da formação leitora e sua repercussão na relação entre profissional eficiente e leitura (TEAR 5)”, desenvolvido na Universidade de Caxias do Sul. Os procedimentos metodológicos utilizados incluíram um instrumento de pesquisa que consistiu num questionário, com a inclusão de um relato de experiências, do qual foi feita uma análise textual discursiva (Bardin e Moraes), juntamente com uma análise dialética dos aspectos levantados. Percebe-se que o conteúdo das aulas de língua estrangeira para adultos maiores precisa ser reformulado, a fim de torná-lo significativo. Com base na pesquisa realizada, destacam-se os aspectos: subjetividade e expressão de sentimentos, o que leva a sugerir um “novo” elemento a ser incluído no ensino de língua estrangeira para essa faixa etária: a estética, entendida como uma possibilidade de entender o mundo de outra maneira. O elemento estético, trabalhado por Bense, Ostrower, Hermann, Paviani, vem acompanhado do processo reflexivo no ato de aprender, como forma de atingir a autonomia no desenvolvimento cognitivo do indivíduo histórico (conceito apresentado por Hegel). Relacionando a ética com a estética, a arte e a vida, compõe-se uma proposta que recorre, também, aos usos do texto e da língua na perspectiva de Vygotsky e Bakhtin, como forma de fazer com que o aluno dialogue consigo mesmo, com o outro e com o mundo. O estudo mostra que o aluno, no momento em que consegue estabelecer esse diálogo, aprende, interagindo e construindo sua subjetividade. Dessa forma, este estudo apresenta sugestões de incluir elementos estéticos nos programas de ensino de língua estrangeira para alunos adultos maiores e de continuar pesquisando se esses elementos são relevantes, também, para outras áreas do ensino e da aprendizagem nessa faixa etária. |