Libras como língua (de direito) no registro da memória da comunidade surda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pavan, Grasiele
Orientador(a): Niederauer, Carina Maria Melchiors
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/8401
Resumo: A Comunidade Surda, composta majoritariamente por Surdos usuários das Línguas de Sinais como primeira língua, historicamente tem enfrentado muitas barreiras sociais com relação à comunicação. Nesse sentido, a presente investigação tem por objetivo pesquisar qual o tratamento dado à memória oral da Comunidade Surda, pelos espaços de memória, na coleta, registro e disponibilização das entrevistas orais, em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Para investigar essa questão, foram entrevistados sete locais que possuem acervos de memória oral e verificada a existência de entrevistas orais de Surdos feitas em Libras. Como forma de analisar teoricamente a questão: são abordadas questões relacionadas à Identidade, Cultura e Comunidade Surda por meio dos Estudos Surdos, dos quais destacam-se pesquisadores como Gladis Perlin, Karin Strobel e Paddy Ladd; em relação à Língua de Sinais, William Stokoe, Ronice Muller de Quadros e Lodenir Becker Karnopp; sobre a Memória Oral Jacques Le Goff; e os estudos linguísticos, sob a perspectiva de Émile Benveniste, Clifford Geertz e Kathrin Woodward. Identificamos, ao longo deste estudo, que a Memória Oral da Comunidade Surda não tem chegado aos espaços de memória e que a Língua Brasileira de Sinais tem sido desconsiderada nesse meio como língua prioritária da memória dos Surdos. [resumo fornecido pelo autor]