O itinerário da subjetividade acolhedora: do acolhimento à hospitalidade de Emmanuel Levinas a Jacques Derrida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Koakoski, Yan Cássio
Orientador(a): Farias, André Brayner de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/4533
Resumo: O texto O itinerário da Subjetividade acolhedora: do acolhimento à Hospitalidade, de Emmanuel Levinas a Jacques Derrida, encontra-se no movimento vibrante da filosofia da Alteridade. A partir das leituras de Totalidade e Infinito(1961) e De Outro modo que ser ou para lá da essência(1974), buscou-se refletir acerca da subjetividade acolhedora no pensamento de Levinas, que, no dizer de Jacques Derrida, refere-se ao acolhimento como hospitalidade. No primeiro capítulo, abordou-se o conceito de subjetividade acolhedora, segundo a obra Totalidade e Infinito, a partir dos conceitos: egoísmo, solidão, ateísmo, elementos esses que constituem o sujeito (Eu) na dimensão da interioridade humana. No que tange à Subjetividade, foram abordados os seguintes conceitos: sensibilidade, gozo, que remontam à relação entre o Eu e o Outro na revelação interpelante do Infinito através do rosto de outrem, que questiona radicalmente o eu. Nesse desvelo, a resposta do eu revela-se como a responsabilidade no dizer incessante da justiça. No segundo capítulo, tratou-se a Responsabilidade e a Justiça a partir da leitura da obra De outro modo que ser, ou pra lá da essência, em que a responsabilidade é anunciada como o Dizer frente ao Dito na radicalidade mesma, entendida como Substituição, permitindo, dessa forma, refletir-se para além do dualismo entre o eu e o outro, no signo da entrada do terceiro sobre a trama da justiça. Esses dois capítulos marcaram incisivamente o pensar de Levinas, auxiliando-nos a investigar o terceiro e último capítulo deste escrito no movimento Da Tolerância à Hospitalidade. Através de um olhar sobre o conceito de tolerância, amplamente difundido e debatido na esfera moderna, pôde-se chegar à leitura da Hospitalidade, por meio das obras Adeus Emmanuel Lévinas (1997), Da Hospitalidade (1997) e Força de Lei (1994), de Jacques Derrida. Obras essas que nos auxiliaram a perfazer o itinerário da radicalidade ética como hospitalidade na alteridade.