Polarização dos macrófagos e sua associação com fatores prognósticos em casos de neoplasias colorretais, considerando a presença e ausência de mutações nas metaloproteinases
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/13745 |
Resumo: | Introdução: O macrófago é um componente presente no microambiente tumoral. Devido a sua plasticidade, o mesmo pode se apresentar como um fator de controle das células neoplásicas, bem como um fator de estímulo à progressão tumoral. Além disso, a polarização do macrófago pode ser um fator prognóstico e sua manipulação poderia ser usada para o controle das neoplasias colorretais. Objetivos: Avaliar as taxas de infiltração por macrofagos M1 e M2 em neoplasias colorretais com presença e ausência de mutação para metaloproteinases, além de investigar os fatores prognósticos associados a essa doença. Métodos: Para avaliar a quantidade e polarização dos macrófagos, foram incorporados dois conjuntos de pacientes diagnosticados com neoplasia colorretal: (i) 33 pacientes com mutação na metaloproteinase; e (ii) 33 pacientes sem mutação na metaloproteinase. Além disso, foram analisados os fatores prognósticos e de sobrevida associados ao câncer colorretal. Resultados: Em relação a presença de mutação das metaloproteinases, 33 pacientes (54,1%) não exibiram mutações, enquanto 28 pacientes (45,9%) apresentaram a referida mutação. O estadiamento para agrupamento das amostras, 10 eram provenientes de pacientes em estádio I (16,9%), 19 eram estádio II (34,2%), 25 eram do estádio III (42,4%) e cinco do estádio IV (8,5%). Ocorreram 12 óbitos (19,7%) durante o estudo, sete (21,2%) do grupo controle e cinco do grupo com mutação (17,9%). Os marcadores CD163 e CD206, indicativos para macrófagos polarizados M2, apresentaram médias de 23 e 17, com desvio padrão de 21 e 17, respectivamente. Já o marcador iNOS para macrófagos polarizados M1 apresentou média de cinco macrófagos por campo com desvio padrão de 11. Conclusão: A densidade de macrófagos obtida pelos marcadores não demostrou diferença estatística significativa entre os agrupamentos com as variáveis estudadas de mutação para metaloproteinases, idade, sexo, localização do tumor, estadiamento, TILS, recidiva e desfecho clínico. Na amostra estudada não encontrou-se relação entre a presença de macrófagos polarizados e as variáveis prognósticas do câncer colorretal assim como na sobrevida. Em relação a mutação das metaloproteinases a mesma mostrou uma melhor sobrevida nos pacientes mutados. [resumo fornecido pelo autor] |