Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maruju, Viviane Cristina Pereira dos Santos |
Orientador(a): |
Matos, Sônia Regina da Luz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/11338/4705
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Resumo: |
Implicada com a leitura literária e com a escrita no Ensino Médio, a pesquisa Práticas de Leitura Literária e Escrita no Ensino Médio: a vida em biografema toma uma vida. Sempre uma vida. Assim, uma-vida-de-professora pesquisadora, em composição com as vidas-de-estudante do Ensino Médio, faz das práticas de escritura-biografemática seu combate (COSTA, 2017) à redacionalização da leitura literária e da escrita no Ensino Médio. Ao tensionar a perspectiva comunicadora e instrumentadeira da língua, trama-se um combate pelas inutilezas da língua em uma oficina com as vidas-de-estudante da turma 203 em uma escola da rede estadual da cidade de Caxias do Sul – RS. Assume-se o conceito de escritura do crítico literário francês Roland Barthes (2003, 2004, 2012, 2013) e de biografema (2003, 2005) cujas contribuições possibilitam constituir experimentações entre esses conceitos e o texto literário do poeta Manoel de Barros (1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2004) e a fantasia acadêmica do professor-pesquisador Manoel de Barthes (1981). Sendo assim, o objetivo deste combate é escriturar os fluxos de inutileza das práticas de leitura literária e escrita em uma oficina com as vidas-de estudante da turma 203. Nesse sentido, pergunta-se: como biografemar as inutilezas das práticas de leitura literária e escrita em uma oficina de escritura biografemática? Quanto ao modo metodológico, o biografema constitui-se pelo modo como se lê e se escreve com as vidas que nos tocam. As práticas de escritura-biografemática engendram com as vidas-de-estudante, em meio à leitura literária, um escape à à redacionalização da vida, fazendo a língua escorrer as suas inutilezas. Desse modo, a partir de cinco cenas disparadoras da escritura-biografemática são biografemadas as vidasclichês, a saber: vida-maternidade, vida-sonho, vida-sucesso, vida-infância, vida sortidos e uma-vida e seus fluxos de inutlileza como um modo de escapar à redacionalização da vida. |