Das culturas das infâncias para uma educação emancipatória na educação infantil
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/11603 |
Resumo: | Este estudo analisa as culturas das infâncias que se manifestam no cotidiano de uma escola de educação infantil pública no interior do Rio Grande do Sul, durante as atividades pedagógicas, planejadas e livres nos diferentes espaços da escola por duas turmas de pré-escolares e suas respectivas docentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em delineamentos etnográficos, pautada nos referenciais teóricos da Sociologia da Infância, Antropologia e Pedagogia numa perspectiva crítico-dialética. Como procedimentos metodológicos, foram adotados principalmente a escrita em diário de campo e registros fotográficos das produções das crianças, bem como da arquitetura e espaços da EMEI. A fundamentação teórica da pesquisa se deu, sobretudo, a partir dos referenciais da sociologia da infância, não se limitando, porém, aos autores deste campo. Assim procurou-se estabelecer diálogos com autores como Freire, Vygotsky, dentre outros. As análises e interpretações das unidades de análise revelaram que, mesmo nas situações mais dirigidas nos diferentes espaços da EMEI, as crianças constroem os próprios modos de organização, usando sua imaginação, brincadeiras e múltiplas linguagens como forma de resistência às imposições adultocêntricas. Uma educação emancipatória perpassa as atividades que contemplam e priorizam o brincar como currículo próprio da educação infantil, sendo esta a maior manifestação e produção de culturas a partir das infâncias. As considerações finais apontam para a urgência de uma melhor compreensão acerca de um currículo que promova a participação efetiva das crianças e que não esteja atrelado a datas comemorativas, priorizando as culturas das infâncias e seu contexto sociocultural. [resumo fornecido pelo autor] |