Fatores endógenos e exógenos que afetam o desempenho de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: os casos da Bahia e do Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Nilton de Santana dos lattes
Orientador(a): Baiardi, Amilcar lattes
Banca de defesa: Silva, Raimundo Luiz Nunes Vaz da lattes, Mata, Henrique Tomé da Costa lattes, Mendes, Januzia Souza lattes, Miranda, Fabihana Souza Mendes lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/412
Resumo: Este estudo, com o objetivo de investigar e identificar os fatores endógenos e exógenos que interferem no desempenho educacional e na qualidade do ensino dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia e do Espírito Santo, teve o propósito de verificar porque estes institutos pertencentes à mesma rede federal de ensino, vinculados à Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (SETEC/MEC), demonstraram uma disparidade em relação ao desempenho educacional dos alunos no Exame do Enem/2014, considerando que ambos adotam a mesma política de ensino, defendida pelo MEC, e com dotações orçamentária/financeira equitativas para o desempenho de suas atividades administrativas e didático-pedagógicas. Nesse sentido, foi realizada esta pesquisa, de natureza comparativa, valendo-se, também, da pesquisa exploratória e explicativa, tendo como fonte de dados os relatórios de gestão, além da pesquisa bibliográfica, para inquirir e compreender o processo educacional, desde a colonização até os dias atuais, e as leis que regem a educação brasileira. Através da pesquisa de campo, foram aplicados questionários e entrevistas com os Pró-Reitores de Ensino, Desenvolvimento Institucional, Pesquisa e Extensão, o que possibilitou identificar e analisar uma série de dificuldades relacionadas com os fatores endógenos e exógenos que afetam o desempenho institucional, como: a questão do processo seletivo, estágios, recursos financeiros para as bolsas, alto índice de evasão, engajamento dos professores, participação da família no processo ensino-aprendizagem, dentre outros. Esses pontos relatados pelos entrevistados reforçam o dualismo do ensino no Brasil, historicamente implantado, que ainda persiste nos tempos atuais. Os resultados deste estudo indicam que os fatores endógenos e exógenos que repercutem em detrimento da qualidade do ensino podem ser amenizados com políticas educacionais mais efetivas e algumas ações mais eficientes do próprio MEC, que pode auxiliar os gestores para a tomada de decisões mais coerentes com a realidade, através de planejamento e avaliação de desempenho mais efetivos.