Qualidade do atendimento educacional especializado: a instituição, o estudante e sua família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Fernanda Pereira lattes
Orientador(a): Costa, Lívia Alessandra Fialho da lattes
Banca de defesa: Portela, Cláudia Paranhos de Jesus, Amorim, Rita da Cruz, Filho, Teófilo Alves Galvão, Moreira, Lúcia Vaz de Campos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/396
Resumo: A presente pesquisa teve o objetivo analisar a qualidade do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE), através de estudo de campo nos dois Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF), localizados no Estado da Bahia. Consideraram-se a percepção dos estudantes público-alvo da Educação Especial, suas famílias, os coordenadores dos Núcleos de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) e outros profissionais que atuavam com esses alunos. A coleta de dados do estudo envolveu a realização de entrevistas com 8 (oito) estudantes com deficiência visual, a mãe de um desses alunos e 6 (seis) profissionais. Também foram realizados estudos dos documentos institucionais que são disponibilizados e observação participante dos locais pesquisados. Na pesquisa de campo e análise dos dados, foram observadas três dimensões: 1) a estrutura de recursos físicos e humanos; 2) processo de implementação e execução do AEE e; 3) os resultados nos âmbitos de permanência e desempenho dos alunos assistidos. Observou-se que tanto há pontos positivos como falhas na oferta do serviço de AEE, sendo que a ausência de profissionais qualificados é um dos principais problemas na inclusão escolar desses estudantes. Concluiu-se que a permanência dos alunos na instituição está associada ao tipo de acompanhamento familiar – apesar da pouca participação das famílias dentro do ambiente escolar – e à tentativa constante dos profissionais que atuam no NAPNE em possibilitar o êxito dos estudantes assistidos. Junto a isso, o fato de os IFs ofertarem educação profissional de nível médio e superior faz com que a existência de professores de AEE não seja suficiente para atender às demandas dos estudantes.