Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sepúlveda, Karine Rodrigues
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Orientador(a): |
Menezes, José Euclimar Xavier de
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Banca de defesa: |
Rohenkohl, Cláudia Mascarenhas Fernandes,
Alcântara, Miriã Alves Ramos de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/123456730/220
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Resumo: |
Este trabalho propõe um ultrapassamento das questões orgânicas que encerram a vida reprodutiva das mulheres. Para cumprir este intento acadêmico revisita as influências socioculturais, as produções do discurso médico e a lógica intrapsíquica que acompanha cada mulher e sua gestação. A imersão na cena cotidiana do hospital e, sobretudo, o discurso de mulheres cuja gestação foi marcada por entraves clínicos, dificuldades sociais e conflitos latentes, se apresentam como a mola mestra que engendra esta revisão de literatura. No corpo deste trabalho discute-se a maternidade sob o viés da cultura, a evolução do papel social da mulher, sua multiplicidade e polivalência. Apresenta-se como a hipermodernidade atua produzindo mudanças neste cenário e como afeta os conceitos de família, filiação e conjugalidade, dado liquidez dos vínculos e afrouxamento das relações nos tempos atuais. No terreno da medicina, o enquadre visa mapear os cuidados biomédicos oferecidos à mulher, na linha do tempo, seus indicadores de qualidade da assistência, morbidade e mortalidade. Por outro lado, discute-se de que modo a medicina, enquanto discurso hegemônico produz ressonâncias no processo decisório da maternidade. Os avanços biotecnológicos na trajetória reprodutiva das mulheres reposicionaram os protagonistas envolvidos na fecundação. Em contraponto, o discurso psicanalítico destaca o mal-estar da procriação na contemporaneidade e a maternidade como evento singular a cada mulher. Para estabelecer a base desta proposição, fez-se uma depuração sobre “o que é uma mulher?”. A psicanálise, sob a batuta do seu fundador e dos seus sucessores, é a linha teórica adotada para a discussão dos fatores subjetivos e intrapsíquicos envolvidos neste fenômeno. Nas considerações finais destaca-se a maternidade como evento multifacetado, seus pontos de tensão, idiossincrasias e novos aportes contemporâneos. Marca-se, sobretudo, a arquitetura inconsciente que modula a fecundidade humana e o agenciamento significante que assegura a produção do inédito, a inscrição do singular. |