Descarte da água de rejeito gerada pela osmose reversa em uma clínica de hemodiálise no município de Salvador-Ba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Juciene Martins dos lattes
Orientador(a): Teixeira, Tânia Márcia Baraúna lattes
Banca de defesa: Peres, Marcelo César Lima lattes, Queiroz, Joseneide Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Planejamento Ambiental
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/808
Resumo: O principal tratamento à Doença Renal Crônica no Brasil é a hemodiálise, para a qual é necessária a utilização de água purificada, os pacientes em tratamento de hemodiálise são submetidos a tratamento semanal de 3 sessões com duração média de quatro horas, e para cada sessão é necessário um volume de aproximadamente 120 litros de água. Na obtenção da água tratada com o uso do equipamento de osmose reversa, em média 1/3 da água que entra no sistema é descartada como solução salina (água de rejeito). O reaproveitamento do concentrado gerado pelo tratamento da osmose reversa nas clínicas de diálise podem favorecer uma economia financeira significativa, todavia, mais relevante que a economia financeira, pode representar a economia no gasto dos recursos naturais. Diante disto, este trabalho busca estudar o volume e o destino dado a água de rejeito – também chamada de concentrado, gerada durante o tratamento de água para hemodiálise por osmose reversa, em um centro de diálise dentro de uma instituição hospitalar no município de Salvador- BA. O presente trata-se de estudo de caso do tipo descritivo, com abordagem quantitativa de natureza aplicada, do tipo observacional não participante, com o objetivo de descrever e caracterizar informações coletadas referentes ao número de pacientes dialisados em uma clínica, avaliar qual o volume de água de rejeito é produzida por cada tratamento e descrever a técnica utilizada para descarte desta água. Após investigado e contabilizado o volume total da água de rejeito, gerada pela Osmose Reversa, foi identificado que não há o reaproveitamento da água de rejeito, produto final do processo da osmose reversa da clínica em questão, como produto do trabalho, atendendo a um dos objetivos do estudo, foi elaborada uma proposta em formato de Nota Técnica direcionada a DIVISA (Divisão da Vigilância Sanitária), a Nota Técnica proposta como resultado desse trabalho visa trazer a luz e conscientizar sobre a necessidade do reaproveitamento da água rejeito nas clínicas.