Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Simone Ganem Assmar
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Orientador(a): |
Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
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Banca de defesa: |
Albuquerque, Carlos Francisco Linhares de,
Santos, José Antônio Saja Ramos Neves dos,
Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt,
Castro, Mary Garcia |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/123456730/189
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Resumo: |
Esta tese nasce de uma inquietação com relação às representações sociais do corpo feminino na História do Tempo Presente, conceito que não se detém no imediatismo dos fatos, mas na articulação entre o passado, o presente e o futuro. Decolando da maiêutica e, tendo como base teórica as representações sociais, a argumentação que referencia as ideias, aqui expostas, parte de um trabalho ensaístico que se volta em direção tanto ao conceito de emancipação quanto ao de subordinação, nas vivências corporais do feminino. Para tanto, ancorada em uma perspectiva interdisciplinar, pautada nas áreas da Medicina, da Antropologia, da História, da Psicologia Analítica, da Sociologia, da Ética e da Filosofia, a pesquisa demarca como objetivo principal, investigar se o corpo da mulher, brasileira, contemporânea, diante das conquistas alcançadas, fundamentalmente, nessas últimas seis décadas, vem atuando como um dos pilares da construção da autonomia do eu, ou como um fator de anulação, frente aos cerceamentos sociais, culturais, midiáticos e estéticos, que nele desaguam. Em frente aos problemas metodológicos, epistemológicos e, de certa forma, deontológicos, ponderamos também, com base no pensamento de que na espécie humana existem machos e fêmeas, se essa distinção é fruto de realidades naturais, sociais, ou de ambas. Tais questionamentos, ao se articularam, fixaram como referências as ideias defendidas por Carole Pateman (1993) e Heleieth B. Saffioti (2001, 2004), com relação à persistência do patriarcado, e os pressupostos de Judith Butler (2010), e Beatriz Preciado (2008), entre outros autores e autoras os quais, na atualidade, se debruçam nos estudos de e sobre gêneros, sexualidade e performances. Com igual valor, as críticas das sociedades de consumo, inseridas no espetáculo social integrado, impressas nas ideias de Guy Debord (1997), foram relevantes pontos de análises, neste trabalho plural que, ao se movimentar entre a tirania das imagens e a submissão dos corpos femininos, colocou à reflexão o poder exercido pelas mídias, sobre o objeto investigado, e o fetichismo daí advindo. |