[en] ALL SOLID THINGS ARE BLOWN TO VAPOR IN ME: CONSIDERATIONS ON THE INDIVIDUAL THAT IS MORBID OBESE
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15664&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15664&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15664 |
Resumo: | [pt] Este trabalho resulta de um estudo onde se objetivou investigar o que é a obesidade mórbida para além do seu visível acúmulo de gordura. Por um lado, inserida em uma cultura com características muito específicas, como beleza, corpo trabalhado, agilidade, hedonismo e autonomia, nossa hipótese foi de que a obesidade mórbida é paradigmática nessa sociedade, pois é seu adoecimento por excelência na medida em que se relaciona diretamente com tais características. Paralelamente, a partir do referencial da psicanálise, buscamos entender o laço mortífero entre o grande obeso e a comida, com a hipótese de que o obeso mórbido é um sujeito que não sabe lidar com a falta radical que lhe constitui: comer é preencher essa falta. Para tanto, desenhamos um estudo que desse conta da complexidade de seu objeto sem perder a riqueza da subjetividade envolvida, uma abordagem que se aprofundasse nos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações e estatísticas. Contamos também com a experiência tida em um hospital público, na qual coletamos as falas que serviram de guia desde o início do estudo, provocando a teoria em seu alcance explicativo e sendo utilizadas como vinhetas clínicas ao longo do trabalho. O modo como temos lidado com a obesidade mórbida requer uma análise acurada, caso contrário teremos uma forma de controle do homem e seu corpo e uma subjetividade que, uma vez amordaçada, se torna ainda mais obscura e difícil de manejar. |