Família e comunidade como apoio às pessoas no enfrentamento da paraparesia espástica tropical

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Benevides, Amine Lopes
• Orientador(a): Sá, Kátia Nunes
• Banca de defesa: Macêdo, Maíra Carvalho, Sá, Sumaia Midlej Pimentel
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
• Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
• Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Família e comunidade; Cuidado na saúde; HAM/TSP; Family and community; Health care
• Área do conhecimento CNPq: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar
• Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/822

O presente estudo objetiva identificar as estratégias utilizadas pelas pessoas com HTLV-1 Associated Myelopathy or Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP), uma condição neurodegenerativa e progressiva que leva à necessidade de auxiliares de marcha e cadeira de rodas, para o enfrentamento dos problemas consequentes a esta condição de vida. Lança mão da abordagem qualitativa por meio de grupos focais e a entrevista semiestruturada cujas falas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise do conteúdo de Bardin,que sinalizaram para a necessidade de direcionamento sobre as estratégias que utilizavam para o enfrentamento da doença. Os resultados evidenciaram categorias, cada qual, com seus temas de análise ou subcategorias. Como proposta para o trabalho, a fundamentação, a apresentação e a discussão estão fundamentadas na categoria: Relação de alteridade de outrem:Eu-outros nas redes de cuidado e relação do inter-humano. Na imersão das falas, evidenciam-se a família e a comunidade - especialmente na associação- e a confiança em forças superiores se mostraram como os principais alicerces para dar sentido à vida nesta condição de saúde. Profissionais de saúde podem se apropriar destes conteúdos para uma abordagem mais integral e humanizada no cuidado destas pessoas. Conclui-se que o cuidado de pessoas que sofrem com a HAM/TSP exige o fortalecimento dos vínculos nas relações sociais, especialmente nas famílias, associações de pacientes, equipes de saúde e caminhos de desenvolvimento espiritual.