Do hospício ao Centro de Atenção Psicossocial de Alagoinhas/ Bahia: um estudo das representações sociais de familiares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Moacir Lira de lattes
Orientador(a): Moreira, Lúcia Vaz de Campos lattes
Banca de defesa: Pitta, Ana Maria Fernandes, Carneiro, Cláudia Cerqueira Graça, Alcântara, Miriã Alves Ramos de, Pereira, Áurea da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/123456730/101
Resumo: A presente pesquisa faz uma análise das representações da reorientação do modelo assistencial no âmbito de um Centro de Atenção Psicossocial, sob a ótica dos familiares. O problema é pautado da seguinte forma: Como familiares de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial, egressos de internação psiquiátrica, representam a reorientação do modelo assistencial de tratamento em saúde mental? O trabalho tem como referência a Teoria das Representações Sociais entendida como um quadro conceitual que permite compreender as ferramentas que instrumentalizam a comunicação a partir dos saberes e crenças do imaginário social, possibilitando uma análise sobre o processo de construção dos significados dos modelos asilar e psicossocial apresentados pelas famílias. Assim, o presente estudo objetiva compreender as representações sociais dos familiares de pacientes egressos de internações psiquiátricas, que frequentam o CAPS, sobre o processo de reorientação do modelo assistencial em saúde mental no município de Alagoinhas-Bahia. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, a partir de uma combinação de estratégias metodológicas, utilizando pesquisa documental por meio da consulta aos arquivos de prontuários de usuários desse CAPS III, com histórico de internações no antigo Anexo Psiquiátrico naquele mesmo município, bem como entrevista não estruturada com sete familiares que acompanham esses usuários desde a época das internações, no sentido de compreender os significados que eles atribuem ao processo de reorientação do modelo assistencial. Os resultados apontam que os participantes reconhecem o modelo psicossocial como facilitador do acesso das famílias dos pacientes, além de ser promotor de cidadania e garantir o direito por um cuidado integral e humanizado, contrapondo-se ao modelo asilar/manicomial.