A problematização Freudiana sobre o amor na dinâmica familiar: ressonâncias românticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Barros, Maria Josephina Silveira lattes
Orientador(a): Menezes, José Euclimar Xavier de lattes
Banca de defesa: Garcia, Mary Castro lattes, Coutinho, Denise Maria Barreto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1491
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar o amor na psicanálise freudiana, com o propósito de compreender que estruturas lógicas sustentam o discurso de Freud sobre o fenômeno amoroso. O presente estudo trabalha com a hipótese de que em Freud o vínculo amoroso é marcado por ressonâncias românticas, a saber, o amor como uma busca pela unidade perdida. Justifica-se, num Mestrado em família, tratar do amor no complexo de Édipo, pois, o tema nucleador do triângulo edípico gira ao redor da relação entre os pais e seus filhos, e destes com eles, como determinantes da forma como o sujeito irá se organizar no mundo. O modo como sua sexualidade se estruturou ao passar pelo desfiladeiro edípico estará presente nas suas escolhas afetivas, profissionais, e até nas modalidades de vinculação com a cultura. Esse processo de definição sexual e organização subjetiva ocorrido durante o processo edípico é essencial para o entendimento da família. O que se quer evidenciar, através do recurso metodológico da pesquisa epistemológica do texto freudiano, é a especificidade do discurso psicanalítico ao tratar do fenômeno amoroso desde a sua origem, na infância e na família. O interesse se amplia para além da identificação das ressonâncias do romantismo na teorização freudiana sobre o amor, apontando para a dissimetria entre psicanálise e romantismo, e o caráter desilusório da práxis psicanalítica. A fusão amorosa é reputada pela psicanálise como impossível, e o amor caracterizado como parcial, limitado e finito. È o triângulo edipiano, visto aqui como uma estrutura que organiza o desejo, onde o amor incestuoso ilustra a busca impossível de retorno a uma completude original, o fulcro desta dissertação e o cenário da nossa busca pela lógica freudiana sobre o amor.