Vulnerabilidade de pessoas vivendo com HIV/AIDS: dificuldades e estratégias para o seu enfrentamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Ivancarla Santos lattes
Orientador(a): Perreault, Michel lattes
Banca de defesa: Pitta, Ana Maria Fernandes lattes, Ávila, Heleni Duarte Dantas de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Políticas Sociais e Cidadania
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/123456730/91
Resumo: Este estudo tem como objetivo descrever a vulnerabilidade do paciente com HIV/AIDS e suas estratégias de enfrentamento, a partir da discussão e reflexão em torno das dificuldades vivenciadas por ele em seu contexto social. A epidemia de HIV/AIDS, cada vez mais, atinge populações mais vulneráveis social e economicamente, que não se deparam apenas com questões relacionadas à doença, mas à exclusão social e à pobreza. Por isso, é necessário considerar as transformações dessa epidemia em seu contexto histórico, as dificuldades vivenciadas pelos pacientes com HIV/AIDS, e, principalmente, os significados construídos para enfrentar essa realidade. As pessoas que vivem com HIV/AIDS sofrem constantes violações de direitos, e estão submetidas a diversas formas de desigualdade, preconceito e discriminação, que as deixam em uma condição de mais vulnerabilidade. Para este estudo, foi realizado um estudo de caso, utilizando observação direta, levantamento de dados e entrevista semiestruturada. Ele contém uma análise sobre a construção histórica da doença e uma discussão do conceito de vulnerabilidade como um elemento importante para a compreensão e o enfrentamento da epidemia, a partir da ampliação em torno da dimensão social, no sentido de contribuir para a diminuição do impacto do HIV/AIDS na vida dessas pessoas e a consolidação de seus direitos. Diante disso, o atendimento da pessoa com HIV/AIDS não pode se limitar apenas à distribuição de medicamento como grande mote da política de HIV/AIDS, pois é necessário, também, que se contemplem as condições gerais dessa pessoa de vulnerabilidade, através de uma atuação mais ampla e intersetorial de políticas públicas que favoreça o seu fortalecimento.