\"HIV NÃO É CRIME\": processos de subjetivação de pessoas vivendo com HIV/AIDS, disputas políticas contemporâneas e estratégias de sobrevivência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Pisci Bruja Garcia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-07062022-150556/
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar as diferentes faces da criminalização da transmissão do HIV no Brasil. A partir da noção de dispositivo da AiD$, busca-se compreender como se produzem estigmas e processos de estigmatização contra pessoas vivendo com HIV/AIDS, e a pessoas historicamente atreladas ao HIV. Este dispositivo angaria estruturas de poder da branquitude, da heteronormatividade e da cisgeneridade, e permanece na segunda década do século XXI, mobilizando novas guerras culturais e agendas políticas conservadoras contra os Direitos Humanos. Esses discursos produzem bioidentidades de risco e desenvolvem novas formas de governabilidade, acionando leis que condenam o \"mau\" uso da sexualidade, e são amplamente exploradas pela grande mídia e polarizam disputas políticas no Congresso Nacional. Como reação a este farmacopornopoder, a Coletiva Loka de Efavirenz se organiza para entender esses processos e se articular para criar fissurar neste sistema e construir novas perspectivas de vida.