CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E OUTROS DETERMINANTES DA ALTURA EM CRIANÇAS NO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE MULTINÍVEL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Andersson, Márcia Christina Stark
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/414
Resumo: Um estudo transversal, de base populacional, sobre a altura de crianças de 12 a 59 meses (n=2632) foi conduzido em Porto Alegre, Brasil. Regressão linear multinível foi usada para investigar o efeito de condições socioeconômicas, demográficas, do ambiente físico e social e de saúde sobre a altura das crianças, medida em escores z do padrão americano NCHS. Em média, a altura para idade foi -0.18 escore z, aumentando com a escolaridade e qualificação profissional dos pais, renda, qualidade de moradia, idade materna, intervalo interpartal e peso de nascimento. A média de altura diminuiu com o maior número de menores de 5 anos no domicílio, hospitalização nos dois primeiros anos de vida e prematuridade. O efeito positivo da educação materna foi o dobro nas áreas da cidade mal providas em qualidade de moradia, definidas pelo tipo de material e qualidade da construção, água, eletricidade e infra-estrutura sanitária. O efeito positivo da qualificação profissional dos pais foi evidente nas áreas mal providas, mas não nas áreas bem providas. Os resultados sugerem que a área de residência modifica o efeito das condições socioeconômicas sobre o crescimento infantil. Investimentos sociais para melhorias na educação e situação econômica das famílias são necessários. Programas habitacionais e de saneamento básico são potencialmente úteis para diminuir o efeito das condições socioeconômicas desfavoráveis das famílias sobre o crescimento infantil