Invisibilidade cidadã: representações sociais na mídia das manifestações de março de 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FALCHI, Maria do Carmo Pasquali
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social#
#-7895665898047196699#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/670
Resumo: O ano de 2016 foi movimentado no cenário político brasileiro onde aconteceram diversas manifestações e a então presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, sofreu o processo de impeachment. Tal assunto foi amplamente repercutido pelos veículos de comunicação, que representaram os ocorridos de diferentes formas. Diante disso, as representações sociais da sociedade a partir da mídia como aparelho de reprodução social é o tema desta pesquisa de dissertação. Esse tema se expressa na seguinte proposta de objeto: As representações sociais que resultam no senso comum, tendo em vista as manifestações políticas de diferentes posicionamentos sobre realidade brasileira em março de 2016: um estudo a partir do Jornal Nacional e do Jornal da Record. O enfoque foi em torno das mobilizações dos dias 13 e 18 de março. Entre as questões que foram verificadas está: quais foram as representações sociais das manifestações de março de 2016, de diferentes posicionamentos, na mídia brasileira? Para poder responder a esse questionamento foram estudados assuntos como a democratização da mídia no Brasil, a mercantilização das notícias, a relação entre políticas sociais e jornalismo, os valores- notícia e as representações sociais. Autores como Pedrinho Guareschi, Nelson Traquina, Mauro Wolf e Serge Moscovici serviram de suporte para esta pesquisa. Foram escolhidas as edições dos telejornais dos dias 14 e 18 de março de 2016, quando duas reportagens de cada noticiário constituíram o grupo a ser analisado. Para a realização da pesquisa foi escolhido o método de análise de conteúdo, por ser o mais adequado para o estudo em questão. Quatro categorias foram selecionadas para cada dia: processo de impeachment, manifestações, governo e corrupção para as edições do dia 14 de março; processo de impeachment, manifestações, governo e manifestantes para os noticiários do dia 18 de março. Por meio dessa categorização foram identificados os valores-notícia usados pelos telejornais em cada uma das manifestações, e assim compreender quais foram as representações sociais das mobilizações de março de 2016 na mídia televisiva. Assim, foi averiguado que tanto o Jornal Nacional, quanto o Jornal da Record fizeram uma representação social meramente oficial, sem a participação dos indivíduos, sendo que o enfoque foram as opiniões de atores público e não dos sujeitos que efetivamente fizeram parte dos atos.