Mafalda : gestos de leitura a partir do funcionamento discursivo da interrogação
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/526 |
Resumo: | Há pouco mais de cinquenta anos, nasce, na Argentina, a personagem que problematizaria uma série de questões de cunho social e político. Ao tornar-se referência a estudos sob o olhar de diferentes áreas e sabendo, pois, que o tema não se esgota, proponho, neste trabalho, algumas reflexões sobre o funcionamento discursivo da interrogação em Mafalda, na perspectiva da Análise do Discurso pecheuxtiana, tal qual vem sendo trabalhada no Brasil. Para tal, mobilizamos alguns conceitos teóricos, entre os quais, destacamos: a leitura na perspectiva discursiva, o silêncio, a falta e o humor na produção de sentidos. Além disso, convém destacar que, ao tratar de textos sincréticos, em que figuram como protagonista uma menina, também mobilizamos conceitos referentes à imagem e ao gênero. Desse modo, com o propósito de contribuir para os estudos do discurso, refletimos sobre um arquivo formado por dez tirinhas, cuja observação leva-nos a duas formações discursivas predominantes, designadas, respectivamente, como formação discursiva anticapitalista e formação discursiva sexista. A análise assinala determinações sócioideológicas e imaginárias envolvidas na construção do humor em Mafalda, a partir da dimensão material linguística e imagética. |