O PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS BRASILEIRAS: desafios e contribuições a partir de ações de economia solidária.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: KOGLIN, Terena Souza da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/921
Resumo: Esta tese tem como tema a política de financiamento da universitária e visa analisar as contribuições do Programa Nacional de Extensão Universitária nas universidades federais brasileiras, a partir da percepção dos sujeitos envolvidos nos projetos de economia solidária, entre os anos de 2009 a 2016. Ao longo da trajetória histórica da extensão no país, o PROEXT se constituiu como a principal política pública de apoio financeiro às ações de extensão. Para a realização da tese desenvolveu-se pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo, apoiada em um estudo multicaso com três universidades federais do Rio Grande Sul, contempladas na linha Geração de Trabalho e Renda e Apoio a Empreendimentos de Economia Solidária. Utilizou-se para a pesquisa de campo entrevista semiestruturada e observação. Os principais resultados da análise a par de alguns avanços, indicam a necessidade de continuidade na disputa por espaço e reconhecimento dentro das instituições de ensino, bem como a consolidação de política de financiamento, imprescindível ao desenvolvimento e estabelecimento de relações alicerçadas nas demandas sociais. As visões institucionais distintas quanto à relevância da extensão e a ausência de uma política de fomento torna os projetos de extensão vulneráveis. No âmbito das incubadoras universitárias, identificou-se que a escassez de recursos dificulta ainda mais sua manutenção. O PROEXT proporcionou uma maior participação de discentes em ações extensionistas, contribuindo significativamente à formação profissional e humana, ancorada na prática e no pensamento crítico. O trabalho conjunto, entre academia e comunidade, através da vivência extensionista, valoriza outros saberes, desperta o sentimento de pertencimento, de partilha e contribui para a construção de conhecimento e de alternativas às questões sociais. A descontinuidade da única política pública nacional de apoio à extensão impactou nas condições técnicas, operacionais e financeiras dos projetos e programas de extensão, refletindo-se na forma como universidade e comunidade se relacionam, e recolocando o debate sobre os riscos da mercantilização da extensão.