Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rosas de Melo, Jowania |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7153
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Resumo: |
Estudos indicam que um dos maiores desafios, da atualidade, das universidades públicas é consolidar a formação, a produção e a socialização do conhecimento na construção da cidadania e da inclusão social. As Instituições de Ensino Superior - IES vêm trabalhando nessa concepção buscando formar profissionais competentes e cidadãos comprometidos com a realidade social. A Extensão Universitária tem um papel fundamental nesse processo, pois viabiliza essa relação transformadora entre a universidade-sociedade objetivando concretizar o seu compromisso social. A presente dissertação faz uma análise sobre a produção extensionista da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) sob perspectiva docente no período de 2004 a 2009, principalmente na modalidade projetos de extensão, ação que tem destaque pela sua função social. Tem como objetivo principal investigar como o corpo docente da UFPE vem participando dessas atividades, além de construir um balanço literário sobre a Extensão Universitária através de marco teórico constituído por Gurgel (1986), Souza A.(1995), Botomé (1996), Nogueira (2000), Tavares (2001), Demo (2001), Magalhães (2004), Santos B.(2005), Jezine (2006), Melo Neto (2008) entre outros autores. Além disso, a pesquisa busca identificar fatores contributivos para ampliação da extensão, e finaliza com proposições para o crescimento da participação dos docentes nessa modalidade. Para tanto, usou os seguintes procedimentos metodológicos: uma coleta secundária, isto é, uma investigação documental, através de dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEXT, pelo Sistema de Informação em Extensão Universitária - SIEX e pela Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças - PROPLAN. Posteriormente com uma coleta primária realizada em duas etapas: a primeira tipologicamente quantitativa, por meio de questionários fechados aplicados via correspondência eletrônica dirigida aos 2.289 docentes da UFPE e a segunda qualitativa através de questionários abertos, on-line, com os 11 coordenadores setoriais de extensão lotados nos centros acadêmicos. As respostas principais apontam que: os docentes, em sua grande maioria, sabem conceituar a extensão, mas ainda tem dificuldades de exercitá-la dentro do fazer acadêmico. Os docentes conhecem e qualificam como ―boa‖ a política de extensão adotada pela Universidade, mas tem dificuldades quando o tema é instrumentos legais que a normatizam. E finalmente as respostas da pesquisa mostraram, em percentuais, que os maiores dificultadores para o exercício da extensão na UFPE são a sobrecarga de trabalho voltada para atividades consideradas culturalmente "mais nobres"- o ensino e a pesquisa e a limitação de pessoal. Considerando que as tendências atuais apontam para a inserção da extensão nos projetos-pedagógicos dos cursos de graduação, recomendamos estudos que aprofundem a pesquisa nesta temática, de forma a ampliar a contribuição da extensão universitária nas transformações internas e externas à comunidade acadêmica |