ÉOWYN, A SENHORA DE ROHAN: UMA ANÁLISE LINGÜÍSTICO-DISCURSIVA DA PERSONAGEM DE TOLKIEN EM O SENHOR DOS ANÉIS
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/410 |
Resumo: | Este trabalho constitui uma análise lingüístico-discursiva da personagem Éowyn presente no romance The Lord of The Rings (1954-55), traduzido como O Senhor dos Anéis, do escritor sul-africano John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973). O objetivo principal remete à investigação dos mitos relativos ao poder, ao papel e às representações da mulher que se fazem presentes no discurso referente à e atribuído à personagem dentro da obra. A fundamentação teórica busca sustentação na Análise Crítica do Discurso (ACD) de Norman Fairclough (2001), nos postulados de Mikhail Bakhtin (1992, 1993 e 1997) e no conceito de mito de Roland Barthes (1980). Dividido em três capítulos, após a parte teórica onde também fazemos algumas considerações a respeito de gênero apresentamos o autor, a obra e a personagem. A seguir, descrevemos a metodologia utilizada na análise e discutimos os dados encontrados relativos a: a) a representação feminina em especial a caracterizada pelo epíteto Senhora Branca de Rohan e ligada ao mito da feminilidade; b) o poder da mulher, como pertencente/concedido a ela ou usurpado dela; c) o papel da mulher, com ênfase na dicotomia de gêneros e nos papéis tradicional e hegemonicamente ligados a eles. O estudo conclui que nossa hipótese de trabalho de que o discurso atribuído à e referente à personagem Éowyn, apesar de aparentemente configurar-se como uma ruptura quanto às questões de poder hegemônico nas relações de gênero, na verdade perpetua mitos em relação ao poder, ao papel e às representações da mulher encontra confirmação na materialidade lingüística do texto de J.R.R. Tolkien |