Fatores psicológicos positivos e sintomas de estresse pós-traumático em trabalhadores do sistema penitenciário no sul do Rio Grande do Sul
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/893 |
Resumo: | No sistema prisional do Brasil, o desenvolvimento de algum tipo de transtorno mental nos trabalhadores do sistema penitenciário, como o transtorno estresse pós-traumático, devido a vulnerabilidade criada por essa exposição contínua a violência, bem como, o de fatores protetivos, nesse caso, otimismo, resiliência e satisfação com a vida, como forma de lidar com essa mesma exposição, são os temas que foram tratados nesse estudo. Foi avaliada a relação entre fatores psicológicos positivos e sintomas de estresse pós-traumático em agentes penitenciários, agentes administrativos e técnicos superiores penitenciários do sistema penitenciário da região sul do Rio Grande do Sul. Foi realizada uma pesquisa do tipo quantitativa e transversal. A amostra foi constituída por 116 trabalhadores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE) do sul do Rio Grande do Sul incluindo agentes penitenciários, agentes penitenciários administrativos e técnicos superiores penitenciários. Os sintomas do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) foram avaliados através da Lista de Verificação do Transtorno do Estresse Pós-Traumático para DSM-5 (PCL-5). Para a identificação dos fatores psicológicos positivos foram utilizadas as escalas de satisfação com a vida (SWLS), o Teste de Orientação a vida (LOT-R) para verificar o otimismo e a Escala de Resiliência Connor-Davidson (CD-RISK-10) para verificar a resiliência. A coleta de dados sócio demográficos e clínicos também foi realizada através de um questionário autoaplicável. Não foram encontradas diferenças significativas dos escores de sintomas de estresse pós traumático em relação a sexo, níveis de escolaridade, cargo ocupado, tempo de trabalho, idade e estado civil. Os escores de sintomas de TEPT apresentaram correlação negativa e estatisticamente significativa com os escores de resiliência (r=-0,24; p 0,009) e com os escores de satisfação (r=-0,30; p 0,001), sinalizando que quanto maior os escores de sintomas de TEPT dos participantes, menor os escores de resiliência e satisfação. Não foi encontrada uma correlação significativa entre os sintomas de TEPT e os escores de otimismo (r=0,13; p 0,139). Assim, este estudo permite hipotetizar que trabalhar previamente os fatores psicológicos positivos nesses trabalhadores, principalmente a resiliência e satisfação coma vida, possibilita um melhor manejo por parte dessas pessoas nas situações de estresse e que o planejamento de ações de promoção de estratégias motivacionais por parte da instituição pode ser interessante. |