PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS (TMC) EM ADOLESCENTES ENTRE 15 E 18 ANOS DE ZONA URBANA DO SUL DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pinheiro, Karen Amaral Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/419
Resumo: Objetivo: Descrever a prevalência e os fatores associados a Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre adolescentes em uma amostra representativa de base populacional de zona urbana no Sul do Brasil. Métodos: De dezembro de 2001 a junho de 2002, foi realizado um estudo transversal com amostragem em múltiplos estágios, dos adolescentes de 15 a 18 anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, extremo sul do Brasil. Foram definidos como tendo transtornos mentais comuns (TMC) todos aqueles adolescentes do sexo masculino com pontuação igual ou superior a 5, e do sexo feminino, com 6 pontos ou mais no Self- Report Questinnaire (SRQ), versão de 20 questões. A análise multivariada com regressão de Poisson foi realizada considerando o modelo hierárquico das variáveis associadas à TMC. Resultados: Foram entrevistados 960 adolescentes. A prevalência TMC foi de 28,8%. Não verificou-se uma associação significativa entre TMC e idade. Os adolescentes de 17 anos, entretanto, apresentaram uma prevalência 1,37 (95% IC 1,06 1,78) vezes maior que os de 15 anos; Mães com escolaridade de 5 a 8 anos têm prevalência 1,42 (95% IC 1,09 1,85) vezes mais que as com mais de oito anos; hábito de fumar, indivíduos consumidores de 16 a 40 cigarros apresentaram prevalência 1,66 (95% IC1,05 2,64) vezes maior que os não fumantes; sujeitos sedentários tem 1,24 (95% IC 1,01 1,51) vezes mais prevalência que não sedentários; e insatisfação com a imagem corporal tem prevalência 1,47 vezes maior (95% IC 1,07 2,02). Conclusões: Escolaridade materna, hábito de fumar, sedentarismo e insatisfação corporal são fatores associados a TMC, que apresentam taxa elevada de prevalência na população estudada