Educação profissionalizante de presos e o enfrentamento de vulnerabilidades: armadilhas, desafios e esperanças numa experiência Prisão e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: NEDEL, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#
#-8792015687048519997#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social#
#-7895665898047196699#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/684
Resumo: O propósito da presente Tese foi o de contribuir com uma melhor compreensão de iniciativas de formação profissionalizante no interior de ambientes prisionais. Analisando-se o desenvolvimento da educação profissionalizante realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (Ifsul), campus Charqueadas, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em dois estabelecimentos prisionais da 9º Região Penitenciária do estado do Rio Grande do Sul (sede em Charqueadas), com suas nuances, dinâmicas, estratégias, perspectivas, armadilhas e esperanças. A pesquisa de campo foi realizada nos seguintes estabelecimentos penais: Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos (PEAR) e Colônia Penal Agrícola General Daltro Filho (CPA). O primeiro presídio de regime penal fechado e o segundo de regime semiaberto. Os resultados obtidos mostram que há diferenças consideráveis nos estabelecimentos penais citados, principalmente no que tange à estrutura e dinâmicas. Não obstante, em ambos, o objetivo de formação dos alunos foi exitoso. O Pronatec-Ifsul possibilita a integração no mundo do trabalho, e contribui para a emancipação do sujeito, ainda, que de uma forma sutil, no sentido que ela é trazida à tona pelo os efeitos prisionalizantes e estigmatizadores próprias desse tipo de instituição. Mas tem seu potencial restringido ao não ser visto como tratamento penal pela política de execução penal e pela política educacional. Assim, com os resultados da pesquisa, é possível contribuir com uma melhor compreensão dessa relação em foco, no intuito de possibilitar o desencadeamento de políticas que, de forma científica e esclarecida, intervenham nas conjunturas e estruturas, atuais e futuras, do sistema penal e educacional, vislumbrando uma melhor relação entre eles.