Encarceramento feminino : a capacitação focalizada em gênero como iniciativa política de formação das servidoras penitenciárias da SUSEPE/RS
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Politica Social# #-7895665898047196699# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/459 |
Resumo: | Tendo como objeto de análise uma iniciativa de capacitação de servidoras penitenciárias com focalização em gênero (realizada no Rio Grande do Sul), essa dissertação se situa na intersecção das políticas públicas/sociais e de segurança, voltadas para a questão penitenciária em um momento no qual se vivencia o incremento do aprisionamento de mulheres. Buscou-se problematizar a questão penitenciária tanto por um viés histórico como pela aproximação de seus paradoxos contemporâneos. Igualmente se discutiu a educação em serviços penitenciários e as políticas que se direcionam ao feminino no campo das práticas de encarceramento. Os referenciais teóricos partem do legado de Boaventura de Sousa Santos, como as noções de emancipação e regulação, bem como de sociologia das ausências e das emergências, conceitos que transitam por perspectivas de gênero e avançam sobre um olhar crítico acerca da prisão. Sob o ponto de vista metodológico, esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso realizado por meio de análise documental e entrevistas. Os dados coletados permitiram não só explorar e descrever a experiência da inédita capacitação, como também vislumbrar suas perspectivas emancipatórias e seus limites regulatórios. As conclusões apontam para a emersão das discussões de gênero dentro da seara das políticas criminais e penitenciárias; configurando-se como uma de iniciativa pioneira, sob muitas resistências que carregam caracterizações regulatórias pertinentes ao campo do castigo e da punição. |